Uma paixão que me sufoca

Existem paixões que nos sufocam, que são capazes de nos embebedar. É assim que eu vejo minha paixão por José. A proximidade das nossas casas, que definitivamente deveria contar a meu favor, é o principal motivo que nos distancia.

E foi assim, que depois de longos quarenta dias em silêncio, sem nenhuma troca de olhar, nenhum encontro inusitado.

De repente numa manhã de domingo, por volta das 10 horas, eu inocentemente (se é que alguém consegue ser inocente numa situação dessas), estava à beira do tanque enrolada numa toalha, organizando roupas para serem lavadas.

Ao me virar, de longe vi José nu na varanda da sua casa me observando.

Pelo olhar dele, notei de imediato um desejo intenso, uma tesão descontrolada… A forma como ele pegava no seu membro e tocava me deixou louca.

De imediato, notei o quanto ele estava excitado e dessa vez não conseguir pensar em nada…

Parti em direção a sua casa, sem nem ao menos lembrar o que estava por fazer. Meu desejo ficou cego. Cheguei lá e comecei a tocar o seu corpo, como se nada mais tivesse sentindo, como se só houvesse aquele minuto.

Aproveitei-me, e com poucas palavras, para acalmar o calor infernal que faz nessa cidade, convidei-o para um banho, que ora era gelado, ora era quente.

Suas mãos passavam pelo corpo, me tocavam profundamente. Com sua boca ele mordia minhas costas, meu pescoço… Suas chupadas eram intensas e molhadas e me faziam gritar de prazer.

Do banho, partimos para sua cama. De imediato, a recompensa foi longas mamadas no seu sexo, que estava estremecendo de tanta tesão.

Engoli todo ele com minha boca, o que quase me sufocava. E me deu uma imensa excitação em sentir as suas mãos tocando minhas costas e meus cabelos, intercalado com seus gemidos de prazer…

Olhava-os nos seus olhos, o que o deixa desconcertado e o seu pau pulsava dentro da minha garganta.

Começamos a transar, meio que sem jeito. Sentei em cima dele e comecei num movimento de vai e vem. Mostrei quem estava no controle. Ele, no seu silêncio, só me beijava… Beijos e mais beijos.

Ele levantou, puxou o meu corpo para a beirada da cama e começou a meter bem rápido, em movimentos ferozes. De repente mudei o jogo!

Levantei e me apoiei na pia da cozinha, que fica no cômodo ao lado do quarto, abaixei um pouco e deixei ele me comer de quarto. Isso o deixou enlouquecido.

Ele colocava com toda a sua força, seu sexo entrava todinho no meu. Estava completamente inchada e molhadinha.

Não aguentei, ele logo percebeu que eu já estava quase gozando, segurou os meus cabelos, puxou para trás e penetrou com toda a sua força até eu gemer de tanto prazer.

Em seguida senti o seu leitinho quente escorrendo pelas minhas pernas. Fui tomada por uma imensa sensação de poder. Mesmo naquela inusitada posição, ele me abraçou por trás e descansou por um segundo sobre o meu corpo.

Existem paixões que nos envenenam, nos transformam, são capazes de enlouquecer. E essa história é assim…

Bem que eu gostaria de dizer que esta foi nossa última transa, que nós nunca mais nos veremos, ou o inverso, que depois desse dia nos tornamos amigos, amantes, ou até mesmo companheiros… Mas nada disso vai acontecer.

Decerto é que ficaremos em silêncio por alguns dias, que não nos falaremos nas próximas semanas, e que numa hora dessas, sem entendermos a regra desse jogo, estarei eu de novo deitada na sua cama.

Talvez essa seja a ilusão dos apaixonados.

Talvez isso demore mais quarenta dias para acontecer, talvez quarenta anos, ou quem sabe, teremos que viver de novo para nos encontrarmos.

Parece que essa paixão me distancia e me aproxima… Ao mesmo tempo de mim e de José.

Fonte: conto erótico enviado por uma de nossas seguidoras.

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