Entre suor abraços e gemidos conheci meu sargento da maneira mais inusitada do mundo. Eu nunca tinha visto ele na minha vida e de repente estava me prendendo.

Era um domingo a noite e voltávamos de uma festa. Na rodovia, uma blitz. Houve uma desobediência de parada, em seguida uma perseguição. Meu então namorado foi algemado e encaminhado à delegacia. Eu não tinha culpa daquela situação, muito pelo contrário, até pedi pra ele não correr, mas também fui algemada e logo fui solta.

Durante a acareação do fato e revista do veículo, aquele policial perguntou meu nome tantas vezes que me fez ter um estalo; aquele que diz: “opa”! Eu com muita raiva daquele acontecimento – sempre tive uma moral a zelar – e aquele homem forte, bonito e fardado, todo suado que antes estava bravo e enérgico…

De repente começa a conversar manso e baixo. Pensei bobagem, obviamente. Outrora fazia uma gracinha pra tentar arrancar um sorriso da minha cara aborrecida… Me deu até bom dia no dia seguinte e eu suavemente respondi: “Bom dia pra quem?”. Ali dava-se inicio a uma longa historia.

Na segunda a noite, por um infortúnio do destino e um namorado ingrato findou-se meu namoro. Voltei para a cidade que  morava nesta mesma madrugada, e pela manha, a primeira coisa que eu fiz ao chegar ao escritório: procurá-lo nas redes sociais.

E adivinha? Achei. A principio estava com raiva dele, queria xingá-lo , meu braço ainda doía por causa daquela maldita algema que me colocaram. Mas querendo ou não, também olhei, também gostei, e nos encontrarmos tantas vezes em 24 horas me deixou tão intrigada que eu queria ver onde ia dar.

Puxei assunto no bate papo com um pretexto: “_meu braço ainda está doendo!”. E assim começamos a conversar, eu o xinguei e ele pediu mil desculpas a todo instante, disse que era pra entender a gravidade daquela ação.

O assunto fluiu rapidamente e de repente conversávamos de nós mesmos o tempo todo, o dia todo, como adolescentes na emoção de conhecer alguém.

Na segunda seguinte, exatamente uma semana depois, ele estava na porta da minha casa, me esperando. Fiquei surpresa,  não imaginava que teria coragem, afinal não tinha mais tocado no assunto. Pois lá estava o sargento, bem na porta da minha casa, encostado num carro prata, sem farda, mas com a mesma pose daquele homem com quem eu estava sonhando há uma semana.

Saímos, conversamos por mais ou menos duas horas numa pizzaria do cidade. Eu ainda estava meio boba dizendo pra mim: “Oh meu Deus, eu não acredito que ele veio mesmo.” Não deixei explicito minha vontade, mas desde o inicio aquele “opa” já dizia isso. Levantamos para irmos embora…

Ele sagazmente me puxou pela presilha da calça, com uma mistura de força e delicadeza, me prendeu entre seus braços e entrelaçou a mão no meu cabelo como quem quer possuir alguém. Ah, como aquilo parecia mentira! Fiquei até meio confusa, parecia anestesiada. Mas eu queria mais, mais, mais…

Chegando à minha casa, eu perdi a minha razão e o agarrei pela camisa. Com o pretexto de mostrar minha coleção de sapatos, fui correspondida.

Durante tentativas de recuperar o fôlego, o sargento foi me despindo e vice versa. Em questão de minutos éramos só suor e suspiros dentro de um quarto escuro. Entre mordidas, chupadas, arranhões, lambidas e puxões, a roupa se foi…

A lingerie arrancada na delicadeza daquele olhar penetrante e sorriso sarcástico que dizia como eu era gostosa. Como aquilo tudo parecia incrível.

Eu me ajoelhei… Uma mordida abaixo do umbigo para fazer suspense e caí de boca nele. Apesar de não saber se iria gostar, mas chupei assim mesmo. Fiquei surpresa quando olhei e me deparei com seu rosto vermelho de tesão. Não conseguiu segurar a ejaculação… gozou enfim.

A situação proporcionava tanto fulgor entre nós que seria difícil segurar algo. Adorei aquele líquido branco escorrendo no canto da minha boca. Foi o carimbo de missão cumprida.

Não parou por aí! Encostou-me contra a parede, com força, como um policial que imobiliza alguém e segurou minhas mãos no alto. Estimulava-me com a sua mão livre, mordia meu pescoço e lábios enquanto me prendia com a outra. Foi descendo e chupando o resto de todo o meu corpo despido. Não conseguia me conter de prazer, gemia muito, suava na mesma quantidade.

Quando o sargento me virou de costas, me penetrou sem parar de estimular com o dedo. Com a outra mão calou-me a boca e sussurrava em meu ouvido: “quietinha, caladinha, deixa eu cuidar de você!”. Continuou me devorando, me dominando e me prendendo cada vez mais em si.

Passei por cima, segurei o pescoço dele e disse: “Minha vez”. Fiz meu trabalho, com velocidade e força, até que ele num movimento me colocou de quatro, enquanto me devorava mais uma vez,puxando os meus cabelos. Gozamos pela terceira vez e dessa vez juntos. Oh, como aquilo foi bom.

É incrível como a vida nos dá acasos tão maravilhosos. Continuo sendo a “pretinha” dele e ele o “meu sargento”. Moramos em cidades diferentes, mas quando nos encontramos… Ah,minha amiga… sai de perto que tem faíscas pra todos os lados. A maior explosão de tesão misturada com sentimento que eu já tive.

E sinceramente eu adoro o lado doce que ele tem, mas amo mais ainda o lado cachorro que me mostra. Ironia da vida é um policial tendo um “amor bandido”! 

Escrito por Maria S. – (Malicias de Maria)

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