Uma noite de verão quente com o céu repleto de brilhantes estrelas. Era sexta-feira.

Havíamos combinado de jantar fora num restaurante bem badalado. Estávamos animados em sair só os dois, sem filhos e, possivelmente, sem juízo, pois programávamos uma esticada após o jantar.

No nosso quarto de hotel nos preparávamos para sair. Laura, como de costume, ainda estava se vestindo, na dúvida típica do universo feminino.

Enquanto isso, eu preparava nosso whisky na saleta anexa.

Laura me perguntava:”Calça ou vestido?” Parei por poucos instantes imaginando como ela ficaria dentro de cada peça. Apressei-me em responder que era “vestido”.

Mais uma vez ela pergunta:”Comportado ou mais ousado?”. Dei uma boa risada e, desta vez, escolhi a segunda opção. Ela riu baixinho demonstrando uma certa malícia e continuou a vestir-se.

Já havia sentado na varanda do quarto do hotel, aproveitando a brisa daquela noite de verão onde bebia o primeiro whisky da noite. Passei a lembrar daquela risadinha marota. O que estaria passando pela cabecinha dela?

Essa pergunta me excitou ao imaginar Laura num vestido que lhe mostrasse suas pernas lisas e bronzeadas ou então que expusesse seu colo, valorizado pelos fartos seios.

Tomei mais um gole daquele whisky que me descia a garganta, suavemente. Fiquei observando a vista do vigésimo andar para uma cidade toda iluminada.

Os minutos iam passando num tempo ideal, permitindo degustar meus pensamentos e minhas expectativas para uma noite que, ainda, não havia começado. Isso era o que eu pensava, mas na verdade a noite já havia começado e eu não tinha notado.

Mais uma vez aquele risinho me voltou á mente. Tomei outro gole, só que dessa vez, um gole mais reforçado como que para aveludar meus pensamentos, quando Laura chegou ao terraço e perguntou se assim estava bem.

Olhei em sua direção e defrontei minha mulher bem maquiada, cabelos arrumados e dentro de um vestido que me excitou no mesmo instante, me fazendo gaguejar ao responder. Sobre um salto alto e um vestido de seda lhe cobria metade de suas coxas, com um decote muito insinuante que lhe cobriam os seios, deixando-os a insinuar sob sua roupa, assim como suas costas nuas.

Eu estava perplexo em vê-la assim e disse que ela estava linda. Ela mostrou seu colar e  pediu para que o colocasse em seu pescoço, virando-se de costa pra mim.Levantei e  peguei o colar de pérolas que ela trazia em uma das mãos e atendi o seu pedido dela. Seu cheiro doce de um bom perfume, aquelas costas nuas se exibindo para mim e a sensualidade do momento, me deixou em êxtase.

Ao terminar de colocar seu colar, sem sair do lugar, ergueu sua cabeça para trás encostando-a em meu ombro e agradeceu gentilmente.

Passei meus braços por sua cintura a disse como estava sensual e bela. Aproximei o seu  corpo ao meu. Ela, percebeu meu estado de excitação e roçando-se em mim um pouco,  alertou que, não podíamos nos atrasar para a reserva do restaurante. Completou com a expressão:”Me aguarde”.

Tomou um bom gole do meu whisky e disse que ia pegar a bolsa para sairmos. Foi ao quarto, trouxe a bolsa em uma mão e na outra uma calcinha branca que pediu para guardá-la.

Não pude esconder minha surpresa ao notar que Laura estava dentro daquele vestido lascivo e sem nada mais. Apenas seu corpo recoberto parcialmente.

Peguei sua calcinha e ainda atônito guardei no bolso de meu blazer. Excitado com aquela visão e com o momento ponderei, sutilmente, se não estava muito extravagante.

Ela debruçou-se à mesinha de canto, pegou seu xale, jogou às costas e olhando, mansamente, disse que aquela noite seria especial.

Ela queria provocar. Exibindo-se como uma gaivota sobre o mar. Falou que estava cheia de desejos aquela noite e um deles era mostrar-se. Mostrar seu desejo de atrair atenção de todos os olhos por onde passasse.Ela queria se sentir desejada e eu também.

Tomamos o elevador e comentei como seus seios expostos estavam me excitando. Ela, ironicamente, ajeitou as alças de seu vestido em frente ao espelho, abrindo um sorriso bem safado. Ao chegarmos á recepção do hotel, para solicitar um táxi, notei que, muitos olhos a observava. Isso me alegrava.

Seguimos ao restaurante sem nos darmos conta do horário de nossa reserva.

Ao chegarmos, notamos que havia bastante gente esperando por uma mesa. Na garantia que nossa mesa estava reservada, não me preocupei .

Fomos entrando até uma gentil moça que portava uma prancheta com os nomes e suas reservas. Após nos cumprimentar, perguntou meu nome e, ao responder, percebi que ela havia ficado encabulada ao me informar que estávamos atrasados e a reserva havia sido liberada para outros clientes.

Pediu desculpas, mas alertando que as regras da casa são de aguardar por apenas 15 minutos após o horário marcado. Como havia passado dez minutos além desse prazo, ficamos sem a mesa.

Gentilmente ela nos conduziu a antessala do restaurante, destinado á espera de uma mesa vaga.

Concordamos por ficar no aguardo e pedimos dois whiskies. Havia bastante gente aguardando com seus drinks e suas risadas. O ambiente era aconchegante, porém pequeno para a grande quantidade de pessoas. Pouco a pouco fomos nos ambientando com o local, observando cada detalhe.

Nossa bebida chegou e junto com ela um olhar curioso do garçom direto aos seios de Laura.

Ela com doçura agradeceu com um largo sorriso, desconcertando o jovem. Observando a atitude de Laura, sorri pra ela e comentei sobre o episódio.

Ela estava leve, solta e livre. Seus olhos brilhavam naquela noite de verão.

Bem ao nosso lado estava um casal, também a espera de uma mesa. Por acidente, alguém esbarrou em mim e desequilibrado,segurei no homem ao meu lado. Prontamente ajudou, me segurando.

Sem graça,pedi desculpas pelo incidente e ele abriu um amável sorriso, dizendo para não me preocupar.

Comentamos sobre isso e engatamos uma divertida conversa. Eles, muito simpáticos e alegres, contavam suas histórias de incidentes parecidos. A conversa foi desenrolando. Com a demora da liberação da mesa, pedimos mais whiskies e… nada da mesa.

Jorge disse que queria ir ao banheiro e Laura pediu uma “carona”, pois ela também queria ir, mas não queria ir sozinha. Educadamente, Jorge a colocou em sua frente e seguiram, deixando a mim e sua esposa, Claudia, aguardando.

Continuei a conversa trivial, enquanto observava sua beleza agreste, de corpo esguio moreno, pretos cabelos soltos e um sorriso que lhe refletia a alma.

Linda e já “altinha”, por conta da bebida, comentou da demora dos dois no banheiro.

“Ele é safado”, comentou ela em tom de brincadeira e sem saber o que dizer, acabei por perguntar: “Isso a incomoda?”. Ela disse que agora não mais e que tinha aprendido a lidar com isso.

Continuamos a conversar e notei um olhar diferente de Claudia. Aberto, mais próximo… isso acabou por nos aproximar. Ainda mais ao vê-la bebericar seu whisky, me olhando faceiramente por sobre o copo.

Meus pensamentos e desejos começaram a entrar em erupção. Não sabia que Laura, ao sair do banheiro, estava tentando recolocar seu colar de pérolas em frente ao espelho do lavabo.

Os banheiros feminino e masculino eram próximos, Jorge saíra direto para lavar suas mãos e encontrou com Laura, que pediu ajuda com o colar.

Virou de costas pra ele, gentilmente,e ajustou o colar em seu pescoço.Colocou as mãos em seus ombros e anunciou que estava pronto, descendo levemente com as mão por suas costas.

Essa atitude de Jorge estremeceu Laura, demonstrando sua fisionomia através do espelho.Sorriu sutilmente e foi discretamente abraçada por ele, o suficiente para sentir o volume de seu membro encostando em seu corpo.

As respirações começaram a ficar ofegantes, mas logo resolveram voltar ao nosso encontro.

O restaurante continuava cheio e animado.

Voltaram sorridentes. Sentaram-se, e Laura pousou sua mão em minha perna, beijando-me, suavemente. Sussurrou em meu ouvido:”Tenho a impressão que teremos uma noite incrível hoje”.

Sem entender, sorri para ela e notei sua fisionomia alterada, com um brilho diferente nos olhos.

A conversa na mesinha de espera voltou animada entre nós. Fomos interrompidos pelo atendente com a informação de que, havia mesa disponível para Jorge e Claudia. Imediatamente recusaram e sugeriram uma mesa pra quatro pessoas.

Sorridente,o atendente explicou que a mesa era para quatro pessoas e estaria disponível,naquele momento.

Concordamos e seguimos. Sentei frente a Claudia e ,consequentemente, Laura frente a Jorge.

Com toda aquela alegria do momento, trocamos nossos whiskys por uma garrafa de vinho e escolhemos nossos pratos.A conversa fluía como se fossemos amigos há tempos.

Entre uma taça e outra, fomos ficando alegrinhos, comecei a notar alguns olhares maliciosos trocados entre Laura e Jorge. Me fiz de desentendido para poder apreciar aquele momento.

Ela estava radiante naquele vestidinho que, ao mesmo tempo, chique e ousado. Sentia-se solta e “disponível” pude, claramente, perceber pelo toque que Laura deu nas mãos de Jorge.

Notei que Claudia olhou para mim e, sutilmente, piscou. Abriu um sorrisinho malicioso o que, prontamente, correspondi.

Aquela situação estava ganhando novos rumos e na minha cabeça corria a ideia de novas aventuras, após tantos anos de casamento.Via minha esposa sendo cortejada bem na minha frente e ao, mesmo tempo, Claudia acenando em concordância.

Minha excitação foi aumentando mais e mais…afinal, eu não precisaria trair minha mulher com outra pra poder variar e me divertir. Podíamos fazer isso juntos, até porque, também acredito que ela também sinta desejos de sentir outra carne,cheiro, sensações…

Senti o pé de Claudia encostar no meu e acariciar por baixo da mesa.Aquilo levou um tempo, até que nossos olhares começaram a cruzar com mais intensidade.

A conversa ganhou novas tonalidades e, rapidamente, o assunto “sexo” e “relação”, tomaram conta da mesa. Lá pelas tantas, após entender que o desejo deles, era o mesmo nosso.

Descobrimos ao longo dos anos de casado, a nos permitir a essa aventura juntos. Sem traição e com consentimento, levando-nos a uma cumplicidade extrema.

A mesa já estava pegando fogo, quando Claudia interferiu e sugeriu uma situação inusitada.

Já com um número menor de pessoas na casa, sugeriu que eu sentasse ao seu lado e vice-versa. Para tornar a brincadeira mais divertida, ele sugeriu que todos fossemos para calçada, a pretexto de fumar um cigarro e voltarmos a mesa em novas posições.Fizemos um brinde. Pegamos nossas taças de vinho e fomos para a calçada.

Devo confessar que não aguentamos a ideia de já começar por ali mesmo, onde estávamos. Suavemente, Claudia me abraçou e beijou, bem no canto da boca.

Laura e Jorge fizeram o mesmo… mais uma vez brindamos. Desta vez o brinde foi para  nossas fantasias e desejos.

Voltamos à mesa, com a intenção de acabar com nossa segunda garrafa de vinho e nos posicionamos como combinado.

A princípio ninguém notou  diferença, porém notaram a mudança de comportamento. Alguns clientes perceberam,que havia algo diferente na mesa.

Observamos o quanto se excitavam com nossa brincadeira, especialmente o casal que estava próximo. Estavam, assistindo tudo de camarote.

Entre passadas de mão daqui e dali, achei que seria o momento de presentear meu novo amigo Jorge.Peguei em meu bolso a calcinha de Laura e entreguei á ele dizendo que gostaria que ele aceitasse esse presente como símbolo de nossa nova amizade.

Ele pegou de minha mão aquele tecido delicado e pequeno, seus olhos, quase, soltaram das órbitas ao perceber do que se tratava.

Laura ergueu-se sobre a mesa e me beijou. Jorge sorriu e lamentou não ter tido a mesma ideia. Claudia falou, como em segredo, num tom que eles, também, pudessem ouvir, que ela me daria um presentinho. Teríamos que ir até o banheiro pra me entregar… já levantando e me puxando pelas mãos.

Aquele casal da mesa ao lado não estava acreditando e pra falar a verdade, nem eu.

Sem que ninguém nos visse no lavabo… ela pediu que tirasse sua calcinha ali mesmo, já que estava com uma saia bem curta.

Com o coração explodindo pela boca, cumpri a dura tarefa que me foi imposta. Senti a umidade no tecido. O cheiro adocicado de seu sexo … nos beijamos longamente, quando senti seu corpo estremecer e sua respiração aumentar pelo desejo daquele momento.

A sensação das primeiras aventuras adolescentes, onde a razão só não se perde, por conta da maturidade. Voltamos de mãos dadas para a mesa. Passamos pelo casal e percebemos que nos olhavam com sorridente desejo. Retribuímos e seguimos.

Tudo caminhava para uma noite inesquecível como realmente foi e Laura então sugeriu que pagássemos a conta pra ir embora.”Em um outro lugar, talvez” disse ela.

Um pouco antes da conta chegar,( pelas mãos de nosso curioso garçom) aquele casal chega a nossa mesa e o cavalheiro, prontamente, nos entrega seu cartão. Comentou que gosta muito daquele restaurante, onde eram frequentadores assíduos. Completou se algum dia quisessem companhia, estariam dispostos a nos acompanhar.

Após ligeiras brincadeiras, se despediram e saíram abraçados.

Se a dois era bom… a quatro, quanta diversão.

Agora, a seis? Nunca tínhamos pensado nisso. Quando íamos comentar sobre isso, chega nossa conta. Pagamos e saímos sob o efeito dos whiskys e dos vinhos.

Alertamos Jorge e Claudia que estávamos sem carro, mas que chamaríamos o Uber para nos levar. Ideia rejeitada pelo casal que nos ofereceu “carona”.

Ao chegar o carro deles, entramos eu e Claudia no banco de trás. Minha mulher na frente ao lado de nosso novo amigo e fomos embora do restaurante.

Ah, o que aconteceu depois? Para onde fomos? O que fizemos? O que aconteceu naquele ano? Só o maior inimigo das palavras pode dizer… Segredos de uma noite de verão.

Fonte: Conto erótico enviado pelo seguidor Bem Casado.

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