Sexo sem compromisso

O Recomeço

Era uma tarde qualquer de sol, quando já entediada, sem muitas opções do que se fazer além de assistir televisão ou ler um livro ou ficar na internet ou dormir… Vesti-me de biquíni, saída de banho transparente de crochê, chapéu.

Ainda peguei cadeira de praia e na bolsa bronzeador e protetor e fui em direção à praia. Sem filas, ótimo, chegaria em dez minutos.

Fui ouvindo músicas durante o trajeto para espantar o tédio. Você deve estar se perguntando onde estão minhas amigas. Bem, trabalhando. Eu estava de férias, ah férias, nunca pensei que pudesse sentir falta do trabalho.

Na praia escolhi um lugar sem muita gente, gosto de paz para meus ouvidos. Abri a cadeira estendi a toalha, tirei a saída de banho, passei protetor no rosto e bronzeador no resto do corpo, fones de ouvidos.

A brisa do mar estava ótima, o sol escaldante que provavelmente me deixaria com marquinhas de biquíni em apenas alguns minutos. Sorte a minha! Não tinha muita paciência para pegar sol.

No celular, as músicas que eu havia baixado estavam tocando repetidas. Eu sou bem seletiva, poucas músicas, porém, para mim o suficiente.

Tocava “Sex on Fire” no celular, a música do livro “50 Tons De Cinza”, quando ao meu lado um casal se ajeitava para aproveitar o dia de sol também.

Ela, loira, baixa, um corpo esguio, seios durinhos dentro de um biquíni rosa neon. Ele, alto, pele clara, cabelos castanhos, um corpo…

A julgar pelos músculos não muito exagerados, porém, muito bem torneados, ele devia frequentar a academia pelo menos umas três vezes na semana, barriguinha sarada. – hummmm que delícia.

Ela fez o mesmo, abriu a cadeira, estendeu a toalha e com a ajuda dele passou bronzeador pelo corpo. – ah, aquelas mãos – quando ela virou de costas, ele deu uma olhada na minha direção.

Não consegui saber ao certo se olhava para mim por causa dos óculos escuros, mas pelo ângulo da cabeça – eu sorri maliciosamente – ele estava sim, olhando para mim.

Ela pôs o boné “Jhon Jhon” rosa com detalhes em tigrado no rosto para proteger do sol, o que facilitou que seu namorado/marido/noivo ficasse trocando olhares comigo.

Vez ou outra eu via o canto dos seus lábios se curvarem em um sorriso safado, e isso começou a mexer com minha imaginação, e outras “cocitas más”. – se é que me entende.

Não sei se era o sol ou o clima entre nós dois, mas eu parecia derreter com o calor, e sem chance de entrar no mar. Agua salgada não era meu forte, odiava como o corpo ficava grudento depois de um banho de banho.

Levantei e fui me lavar no chuveirão que havia ali perto, e claro, provocar um pouquinho meu admirador que não tirou os olhos enquanto eu caminhava, avaliando meu corpo que não ficava atrás do da sua companheira.

Eu sou alta, 1,70m de altura, pele morena, cabelos castanhos em tons acobreados e 61 kg bem distribuídos. E claro, fiz certo charminho embaixo do chuveirão, passando minhas mãos pelos seios, bumbum, pernas, pescoço e cabelo. E ele? Olhando pra mim! Isso me deu uma sensação de “poder”.

Aquele cara, sem dúvida era lindo de morrer, do tipo que arranca suspiros e atrai olhares por onde passa. Não só pela beleza, mas, também pelo porte físico, músculos na medida certa, não muito “bombado” apenas, definido.

Ele estava mexendo com minha imaginação, não só isso, mas com meu sexo também. Minha vagina estava quente, provavelmente imaginando como seria ter aquela “delicia” dentro de mim.

Voltei para minha cadeira, comecei a arrumar as coisas. Ele olhando atento aproveitando que a namorada/noiva/esposa estava com o rosto tampado pelo boné.

Dei uma última olhadinha antes de sair dali, ele fez uma carinha de tristeza e eu sorri.

No carro, levei um susto quando ao abaixar a tampa do porta malas, vi ele parado encostado na lataria com um sorriso nos lábios carregados de desejo.

– O sol nem se pôs ainda! – ele disse.

– Não gosto muito de sol. – dei de ombros.

– E porque iria gostar, não é mesmo? Já tem a pele bronzeada, da cor do “pecado”. – ele enfatizou o “pecado”.

Eu sorri sem demonstrar nem um constrangimento.

Ele cruzou os braços definindo os músculos, e eu quase enlouqueci me concentrando pra não perder os sentidos. Meu sexo reagiu com uma contração diante dos braços fortes.

– Sua esposa vai sentir sua falta. – eu disse.

– Namorada. Ela é minha namorada. Eu disse que iria até em casa pegar minha prancha de surf. – ele tocou meu cotovelo com a mão direita. – Desculpa pra vir atrás de você.

Minha respiração estava começando a acelerar, mas não deixei que ele percebesse. Finalmente um homem que em poucos minutos conseguira prender minha atenção, e fazer meu corpo se incendiar apenas com um toque.

Eu devia estar a muito tempo sem sexo talvez, ou ele realmente mexera com meus instintos.

– Então acho que temos um tempinho para apresentações. – eu disse mordendo os lábios.

Do jeito que meu sexo estava úmido não haveria tempo para apresentações, alias, eu nem queria me apresentar, queria apenas uma coisa com ele. Sexo! Uma transa! Uma Foda! E ele queria também.

Dei as chaves do meu carro pra ele dirigir, e paramos um pouco mais afastado das casas e da praia, em frente a um terreno baldio.

Não estava preocupada com o lugar, os vidros do meu carro possuíam película espelhada, ninguém nos veria ali dentro.

Ele se ajeitou de lado no banco do motorista e virou-se para mim tirando os óculos e o colocando em cima do painel, revelando seus olhos verdes. Estudou-me por uns segundos umedecendo os lábios, e soltando um “hmmm”, provando que gostava do que estava vendo.

– Você é muito bonita. – ele disse – e gostosa!

– Você também. – respondi me inclinando para beijá-lo. – Não temos muito tempo.

– Não gosta muito de falar? – perguntou.

– Prefiro agir. – eu disse agarrando seus cabelos.

Beijamo-nos ardentemente, deixando que nossos lábios dessem “estalinhos” em um beijo e outro. Suas mãos percorreram meu corpo, apertando minha carne, mãos grandes, firmes, ávidas… atrevidas.

E eu devolvi cada toque. Minhas mãos desceram em seus braços, sentindo o músculo rígido, toda a costa que estava sem camisa.

Então ele finalmente se atreveu a colocar a mão em meu seio. Soltei um gemido de vontade, não escondendo o que eu queria.

Então me atrevi também, e levei a mão em seu membro já firme, agarrei-o com sutileza, apertando de leve entre suas pernas.

Ele afastou meu biquíni cortininha e sugou meu seio, passou a língua no meu mamilo, e repetiu os mesmos movimentos no outro seio enquanto eu abria sua bermuda.

Ah, santo “velcro” que facilita abrir uma bermuda quando se está com pressa. Enfiei a mão na cueca e senti a pele de seu pênis, macia, convidativa, o membro duro.

Ele afastou minha calcinha e enfiou o dedo em mim, soltando um gemido.

– Ah, que quente! – ele suspirou entre os dentes. – Que molhadinha… Você quer? Ham? – ele perguntou.

– Quero! – respondi pegando no porta luvas uma camisinha e entregando a ele.

Então ele passou pro banco do carona, com um pouco de dificuldade, batendo o pé na marcha e com a cabeça no teto do carro devido ao seu tamanho.

Sem demonstrar pressa, ele parecia um lobo faminto, sedento de desejo, e queria, ah sim, ele me queria, estava excitado demais, eufórico demais.

Deitei o banco e abri as pernas para recebê-lo. Ele levantou meus braços acima da minha cabeça, unindo nossas mãos, e então, sem parar de me beijar e mexendo os quadris com precisão, ele enfiou seu membro lentamente dentro de mim, sem usar as mãos. Então nós gememos, e eu mexia meus quadris a medida que ele metia.

Ainda prendendo minhas mãos, ele desceu me beijando, alcançando meu seio e mordendo de leve meu mamilo. Eu gemia em seu ouvido passando a língua na orelha, via os pelos de sua nuca se eriçar.

Queria trocar de posição, mas nossos tamanhos não permitiam, com os pés apoiados no painel, eu ergui meu quadril um pouco, mexendo com ele, e quanto mais metia, mais eu o acompanhava flexionando meus quadris contra os dele.

E então, senti minha vagina se contrair, eu estava prestes á gozar.

– Não para! – eu pedi.

– Não vou parar! – ele respondeu mordendo meu ombro de leve.

– Ah! – soltei um gemido mais alto. – Vou gozar!

– Então goza! – ele disse acelerando o ritmo, investindo com vontade, metendo com força.

E então gozamos juntos. Que maravilha! Sentir seu pênis gozando dentro de mim, enchendo a camisinha, dando estocadas, seu corpo inteiro se arrepiou.

– Que delícia! – ele disse. – Você é tão gostosa!

Eu sorri, enquanto ele deitou o corpo em cima de mim, sem depositar seu peso todo, apenas descansando um pouco. Senti sua respiração ofegante, o corpo trêmulo entre minhas pernas, o coração acelerado.

Ele aumentou a velocidade do ar condicionado e recostou a cabeça em meu ombro.

Enquanto o permitia repousar um pouco observei algumas pessoas passando, descontraídas, carregando suas cadeiras em direção ao mar.

– Acho que você precisa ir. – eu disse.

– Tem razão. – ele ergueu a cabeça e sorriu. – Você é a mulher mais gostosa com quem já transei.

– Sei! – eu disse me mexendo embaixo dele para que ele saísse.

Ele retirou a camisinha com cuidado, deu um nó e colocou na sacola que eu tinha no carro pra usar como lixo. Voltou para o banco do motorista, fechou a bermuda, sorriu e me deu um beijo.

– Vou te ver de novo? – quis saber.

– Acho que não! – eu sorri, mas falava sério. – Te deixo em casa.

– Não se preocupe. Moro na próxima quadra. – ele disse abrindo a porta. – Ah! Meu nome é Marcos, e o seu? – ele estendeu a mão direita.

– Paula. – eu menti agarrando a mão dele em cumprimento, me sentindo livre como nunca. Livre pra atender minhas vontades quando bem entender, sem compromissos… Quer dizer, apenas compromisso com meu prazer.

Fonte: Conto erótico enviado por seguidora anônima.

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