Redescobrindo o prazer

Em primeiro lugar quero dar parabéns por você ter essa iniciativa de lidar com o assunto sexo (tão cheio de tabus e falsas moralidades) de maneira tão simples, clara, esclarecedora e ao menos tempo com dignidade e bom senso.

Queria lhe contar um pouco sobre minha experiência e como Meus Fetiches entrou na minha vida.

Há aproximadamente um ano chegou ao fim meu casamento de 17 anos. Casei cedo, logo vieram os filhos, não posso dizer que fui completamente infeliz, mas sexualmente falando vivia num desastre.

Meu marido era um homem “diferente”. Sexo era uma vez por semana, geralmente depois de ter bebido bastante e depois de ver sua partida de futebol. Sexo anal era assunto proibido: “Isso é nojento, coisa de puta…” e quase sempre na mesma posição.

Além dos problemas habituais de todo casal, ainda tinha que conviver com uma rotina dessas. Por esta razão decidi colocar um fim em tudo. No inicio, como não poderia deixar de ser, foi muito difícil, mas coloquei minha vida em ordem e segui em frente.

Um dia passando por uma rede social, Meus Fetiches surgiu como uma sugestão ao lado da tela e confesso que me identifiquei logo de cara. Os contos me faziam imaginar como deveria ser bom ter ou estar com alguém envolta em tanta intensidade e desejo!

Comecei então a pensar em mim como mulher novamente, mas por onde começar? Estou em uma idade critica: 34 anos. Nova para ser velha e velha para ser nova. Minhas amigas já estavam casadas. O que fazer?

Recorri a um desses sites de relacionamentos (apesar de não ter certeza de que isso funcionasse) e conheci um homem. Confesso que tudo que eu queria era uma noite e nada mais.

Fui neste primeiro encontro de coração aberto, sem planos ou expectativas. Apenas pronta para o que meu desejo ordenasse.

Nós dois nos encontramos no local combinado: o barzinho perfeito, o vinho na temperatura ideal, a conversa animada, ele com um senso de humor ótimo (sem bancar o palhaço).

Depois de horas de encontro o máximo que ele se atreveu foi a colocar sua mão sobre a minha. Na minha mente a noite seria um fracasso e teria mesmo de me contentar com os contos publicados por você.

Quando saímos do bar e chegamos ao carro ele me pegou pelas mãos, me puxou para junto de seu corpo e me beijou. Mas não foi um beijo qualquer. Foi um beijo calmo, mas com segurança, intensidade, desejo. Meu corpo que tremia naquela noite fria se incendiou em segundos da cabeça aos pés.

Como sempre muito seguro de si, me colocou no carro e me levou para casa. Antes de chegarmos, ele parou o carro em um ponto mais escuro da avenida, tirou o meu cinto de segurança e começou a me beijar. Dessa vez a calmaria havia sumido.

Aquele calor que eu havia sentido se tornara um vulcão e quando me dei conta aquele homem doce, calmo e pacato já estava dentro de mim, me enlouquecendo, me proporcionando um prazer que só conhecia dos contos.

Suas mãos percorrendo meu corpo, a agilidade como ele me posicionava e me deixava imobilizada, seu sussurro nos meus ouvidos, aquele ritmo intenso, firme e forte do seu entrar e sair de mim até sentir meu desfalecer no banco do carro…

Naquela noite me permiti tanto que aos 34 anos “perdi” minha virgindade anal com um completo desconhecido. Simplesmente maravilhoso!

Ele me deixou em casa e logo pensei: Uma noite como essa nunca mais!
Para resumir estamos juntos até hoje. Sempre fui uma mulher segura, durona até, mas com ele perco a noção, o limite e as rédeas com ele.

Adoro a maneira como ele me domina. Descobri que sou uma submissa completa. Faço todas as suas vontades, suas fantasias, não temos hora, lugar ou pudor algum e sou muito bem “recompensada” por isso.

Ele diz que toda mulher deveria ser uma puta na cama e uma dama na sociedade e concordo com ele, afinal quem não tem o quer acaba buscando em outro lugar. Assim como eu mesma fiz!

Posso dizer que você me ajudou a enxergar o desejo de uma maneira diferente. Se não tivesse me permitido naquele primeiro encontro, será que estaríamos juntos hoje? Provavelmente não!

O que mais o fascina é o inesperado, a quebra de rotina, o improvável e a submissão. Coisas estas que só me permiti depois desse “relacionamento” com o site.

Depois de escrever tudo isso, acho que qualquer dia me aventuro em narrar uma de nossas noites para quem sabe virar um conto.

De qualquer maneira fica aqui o meu “muito obrigado”. Não sei se você tem noção do real alcance do que você faz com o Meus Fetiches, mas espero que este relato sirva de inspiração para que novas Anas, Marias, Filomenas…

E que elas possam se permitir, se descobrir e verdadeiramente encontrar o prazer.

Autoria: relato anônimo enviado por seguidora do Blog Meus Fetiches.

O que achou do conto que separamos para você? Verifiquei outro aqui que você vai adorar: Gostamos de um swing

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