Eu morava sozinha num prédio alto no centro da cidade.

Era uma quente tarde de quinta-feira, dia exaustivo.  Cheguei cansada do trabalho e logo abri a janela para arejar o ambiente. Só então tirei a roupa e me preparei para um banho gelado. Depois de um dia exaustivo, tudo o que mais queria era relaxar.

Após uma boa ducha, desfilei pelo quarto completamente nua, com a toalha enrolada nos cabelos úmidos… Adorava andar assim pela casa, pois sempre me deu uma sensação única de liberdade. Afinal, não tinha que dar satisfação pra ninguém mesmo…

Comecei a organizar algumas coisas. Tanta coisa para arrumar! A casa está levemente bagunçada…

De repente, algo me fez olhar pela janela. Assim que percebi, me assustei com a cena. No prédio vizinho, do outro lado da rua, avistei um homem se masturbando disfarçadamente na janela do seu apartamento.

Com certeza estava olhando para mim. (Sim, ele está! Até sorriu sarcasticamente!)

Só então me dei conta de que estava nua! Um misto de pânico e excitação tomou conta de mim e eu simplesmente não sabia o que fazer. Fiquei parada, pelada no meio do quarto olhando para aquele estranho que batia uma punheta em minha homenagem do outro lado da rua.

Num ato inconsciente, escondi meus seios com as mãos e percebi que o homem aumentou mais ainda o movimento da mão… Estava se masturbando forte. Então o medo deu lugar para o tesão! Poderia fazer cara de aborrecida e fechar a cortina rapidamente, mas não fiz nada disso.

Maliciosa, passei a fingir que não estava vendo e continuei organizando suas coisas no quarto. O fato de estar sendo observada me deixou com vontade de sexo. Isso nunca tinha me acontecido antes. Discretamente dava algumas espiadas pela janela para conferir enquanto o homem se acabava naquele membro enorme…

Sim, dava pra ver de longe que o cara era bem dotado! Aquele jogo estava me deixando toda molhada. E a gente ficou fingindo que nada estava acontecendo…

Então me joguei numa poltrona perto da cama e que tinha vista para a janela. Abri as pernas, como quem está extremamente cansada. Peguei despretensiosamente uma revista para “ler”.

Na verdade, queria mostrar minha buceta lisinha, depilada, aberta. Neste momento, vejo ele se estremecendo aos poucos e se apoiando na porta da sacada…

Provavelmente estava gozando! Que cena deliciosa de ver! Eu me toquei de leve e senti a ponta dos dedos completamente úmida.

Naqueles segundos que pareciam uma eternidade, nós dois ficamos nos observando feito caça e caçador. Eu não deixei transparecer medo nem repulsa, pelo contrário, demonstrei ter gostado do que vi.

Depois me aproximei da janela e fechei a cortina de maneira inesperada, como quem diz “Agora chega!”.

Fui dormir completamente excitada com aquela lembrança. Me masturbei muito forte antes de dormir pensando naquele homem e naquele mastro. “Nossa, ele deve ser uma delícia”, pensei.

Nos dias que se seguiram, era como se a gente tivesse combinado algo. Todos os dias a gente brincava à distância. Ele, na sua tara de ficar me espiando e eu no desejo secreto de me exibir nua para um estranho. Um jogo fetichista silencioso… Somente nós dois sabiamos.

Chegou um ponto que já não precisávamos mais de cerimônias. No horário de chegar a casa, ele já estava aguardando ansioso na sacada, sem camisa, com calça folgada. Ficava estrategicamente posicionado para que a vizinhança mais atenta não desconfiasse daquele lance.

Eu já chegava louca de vontade de tirar a roupa. No aconchego do meu quarto, deliciava-me em deitar na cama, me tocar e provocar ao máximo aquele vulto que batia gostosas punhetas em minha homenagem.

Virou vício! Desfilava nua, de calcinha, de camisola ou apenas de sutiã… Teve um dia que arrisquei um pequeno passo de dança. Ele ria, se afastava um pouco da janela e baixava a calça, para que eu pudesse ver ele nu.

Desse jeito os vizinhos não iriam desconfiar. Éramos praticamente “ficantes”. Queria conhecer aquele homem de qualquer maneira, mas não iria dar o primeiro passo.

Um dia, cheguei um pouco mais tarde do trabalho. Fui direto à janela, na esperança de ver meu estranho, mas não avistei ninguém. Janela e cortinas fechadas diziam que ele não estava em casa. O desejo estava começando a arder entre as pernas. Isso me deixou inquieta.

De repente a campainha toca. “Quem será a esta hora?” Vesti um roupão e fui atender a porta.

Senti um frio na barriga ao me deparar com o vizinho do outro lado da rua! Como nosso prédio tinha algumas salas comerciais nos primeiros andares, o acesso era livre até certo horário.

Na minha frente estava um homem de olhar penetrante, barba por fazer, cheiro de macho… Era ainda mais sexy de perto! Deu uma olhada de norte a sul em mim. Estava com uma calça de moletom cinza. Estava evidente aquele membro enorme marcado na roupa. Suspirou um breve “ohh”…

– Não vai me convidar para entrar? – falou com uma voz grave.

Eu sorri e, praticamente sem ação, dei lugar para ele passar. Parecia hipnotizada com a cena. Nenhuma palavra entre nós. O silêncio pairou no ar, mas não era incômodo. De certa forma a gente já se conhecia. Não houve medo, nem apresentações formais.

– Seja bem-vindo, vizinho! – falei sorrindo.

– Precisava te conhecer, minha vizinha! Tinha que ser hoje! – respondeu.

Aquilo era muito louco! Estava diante de um completo estranho e tudo podia acontecer! Um beijo molhado, carregado de tesão e desejo, gemidos e sussurros derrubaram suas suspeitas por terra… Aquelas mãos começaram a explorar meu corpo com urgência por baixo daquele roupão.

Apesar de todos os alertas dando sinais de “pare, por favor,” eu me rendi às mordidas, lambidas e chupões daquele homem rude e desconhecido.

Não deu tempo nem de perguntar o nome! Pra que? Agora eram apenas um voyeur e uma exibicionista que resolveram colocar em pratica um desejo secreto.

Ele me deitou em cima da mesa da sala, abriu bem minhas pernas e cheirou minha buceta, como se fosse um animal prestes a devorar sua presa. Eu estava encharcada de tesão.. Sua língua quente e habilidosa percorreu os caminhos mais improváveis.

Ele me chupava com maestria, sempre me olhando nos olhos. Não queria perder nenhuma reação. Eu gemia e me contorcia a cada toque. Sentia aquela barba roçar na minha pele, enquanto a língua fazia círculos e mil voltas em torno do clitóris. Implorava por mais…

– Como eu queria fazer isto em você, garota! – falou baixinho e me beijou na boca. (barba com cheiro de sexo!)

Ele só parou quando sentiu (e ouviu) eu gozar abundante em sua boca. Tremia de tesão em cima da mesa!  Fiquei um tempo segurando ele pela cabeça, sentindo a língua ainda se mexer devagar depois daquele orgasmo. Depois de me recuperar, levou ele até minha cama, o palco de tantas exibições noturnas.

Sentada, pode admirar de perto aquele membro gostoso que tanto vi se esvaindo em gozo… Era realmente grande, grosso e um tanto curvado. Senti seu cheiro de macho, esfreguei meu rosto em seu pau e chupei com voracidade! Que gosto bom!

Ele puxou meus cabelos para trás e forçou um delicioso vai e vem. Eu não fazia movimento algum com a cabeça, apenas ele. Sentia o pau encostar na garganta na medida em que ele socava na boca. A saliva escorria pelos canto da boca.

Sem aguentar de tanto excitação, eu me deitei na cama e puxei o estranho ao meu encontro. Abri as pernas e então nos encaixamos perfeitamente num ritmo frenético de sexo, suor e dor… Palavras obscenas jogadas à toa, que nem os lençóis da cama atirados no chão. Cenário de luxúria e loucura de momento.

Ele me penetrou com muita força! E não parou de meter nem um segundo…

Quando senti o orgasmo próximo, ele se afastou de mim. Parecia combinado, como se eu soubesse o que ele iria fazer… Em pé, em cima da cama, ele se masturbou na minha frente, do mesmo jeito que ficava na janela enquanto eu o observava. Enquanto isso, eu me ajoelhei diante dele e abri a boca, esperando…

Mãos e dedos comandam a ação até seu gozo lambuzar meu rosto e minha boca com jatos fortes e rápidos.

Ainda na tensão do orgasmo, ele bateu com o mastro ainda duro no meu rosto como se fosse um recado: “depois tem mais”. A noite foi pequena para tanto sexo!

A gente ficou trepando ainda por um tempo, até o dia que precisei mudar de cidade. Depois disso, nunca mais nos vimos.

Conto erótico enviado por seguidora anônima.

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