Entre e feche a porta

Olhei pela fresta da porta que não estava fechada, propositalmente.

Ele estava com uma toalha enrolada na cintura e uma gota d’água escorria nos músculos da costa pelo cabelo molhado.

Namorei aquele corpo sem desviar os olhos, minha mão apertava a barra do meu vestido rodado e curto sem que eu pudesse perceber.

– Vai ficar na porta? – Ele disse olhando de canto e borrifando perfume em seu peito.

Meu corpo congelou e meus olhos se arregalaram ao perceber que fui pega, estremeci ao ver aquele sorriso malicioso no canto daqueles lábios que deveriam ser mordidos como um pêssego de tão suculentos e carnudos que eram.

Dei um passo para dentro do quarto e o som do salto me denunciou.

A toalha caiu e ele continuou de costa fazendo com que meus olhos fossem direto para a sua cueca Box preta que realçava sem nenhum pudor o contorno da sua bunda, passou as mãos pelo cabelo preto e molhado e se virou sentando na beirada da mesa atrás de si.

– Fecha a porta.

A sua cabeça pendia do lado e seus olhos me olhavam da cabeça aos pés.

Fechei a porta sem tirar os olhos de seus olhos.

Ele deu aquele sorriso de novo.

– Mais perto morena.

Aquela frase falada com aquela voz grossa me fez arrepiar.

– Eu não mordo. – Agora ele já estava de pé, se aproximando de mim.

Eu parei no meio do caminho e ele me estendeu a mão. Me puxou de forma violenta fazendo meu corpo se encaixar no seu. Segurava uma mão minha e colou a outra acima da minha bunda, como se fossemos dançar.

– Só se você quiser. – Aquele clichê sussurrado em meu ouvido me fez estremecer e arrepiar. Pude sentir seu sorriso malicioso nos lábios no tom de sua voz.

Foi tão rápido, de repente eu estava contra a parede ele me beijava tão gostoso com aquele pêssego macio e hálito refrescante.

Não pude aguentar e mordi seu lábio delicadamente. Ele se deixou levar e aceitou a mordida, se afastando lentamente, fazendo meus dentes roçarem no seu lábio inferior.

Os lábios já não estavam mais entre meus dentes e abri os olhos. Pude apreciar aqueles olhos caramelizados que me comiam sem medo. Se aproximou novamente e começou a descer, seu nariz roçou meu pescoço, meu colo e ali parou.

– Que cheirosa, imagine lá embaixo. – Essa frase fez meu sexo pesar abaixo de mim e pude sentir minha calcinha se umedecendo aos poucos.

O homem me agarrou pelas coxas, me levou até a cama e me colocou deitada. Ficou em pé a minha frente me analisando.

– Abra a perna! – Ordenou com a voz firme.

Sorri para ele e cruzei as pernas.

– Me faça querer abrir.

Ele não sorriu de volta, simplesmente se abaixou, abriu minhas coxas, tirou minha calcinha e deu um único chupão no meu sexo e voltou os olhos para mim.

– Esse é um bom motivo?

Sentei com ele ainda entre minhas pernas.

– Ótimo. – Sussurrei em seus lábios e o beijei enfiando minha língua em sua boca.

Ainda agachado começou a abrir o zíper do meu vestido, foi me despindo aos poucos e me deixou só com os saltos.

Levantou-me e me levou até a mesa em que estivera encostado outrora.

Agachou-se diante de mim e começou a me explorar com a língua. Gemia alto de prazer! Aquilo estava ótimo, mas eu sabia mais que ninguém que nunca havia gozado com sexo oral e talvez aquela não fosse a primeira vez.

Ao contrário de orais anteriores, meu tesão começava a aumentar e eu sentia algo querendo explodir dentro dela.

Meus gemidos ficaram mais acelerados e eu gozei na boca macia e gostoso daquele homem. Ao perceber que estava gozando ele começou a me chupar como se tivesse tentando tirar algo de dentro dela. Isso fez com que minha excitação não morresse e continuei gemendo.

Ele subiu e chupava meus seios como se estivesse com fome, mas eu o empurrei, me levantei e me livrei da sua cueca, abaixei até a altura do seu sexo e comecei a chupá-lo também.

– Que boca gostosa. – As palavras saíram com um gemido.

Dei uma última lambida na cabeça de seu sexo e me levantei. Com seus lábios cheios do meu melado, o levei até a cama com um beijo sedento e cheio de gostos.

Ele se deitou e comecei a cavalgar sobre seu membro. Eu já não aguentava mais de tanto tesão quando ele me tirou de cima, me acomodou com a cabeça em dois travesseiros e me pediu para ficar de quatro.

A penetração começou bem devagar e o ritmo foi aumentando gradualmente.

– Você é uma safada. – Disse ele curvado sobre mim.

– Eu, por quê? – Me fiz de vitima com a voz melosa.

– Não faz essa vozinha de novo, senão eu coloco atrás. – Ele deu um chupão na minha orelha.

– Qual vozinha?

Ele me agarrou pelo cabelo e me levantou.

– Ta vendo porque você é uma safada?

Tirou seu sexo de dentro de mim, me fez chupar seus dedos e começou a me masturbar. Minhas mãos grudaram em seu cabelo e o meu gemido reinava no quarto.

Eu sabia o que ele estava fazendo. Estava fazendo com que eu implorasse pra que ele me comece por trás, sabia que eu queria e desejava que eu pedisse por favor.

Eu não aguentei e pedi em alto e bom som: – Ah, para, me come, por favor, me pega por trás e me faz gozar.

Ele sorriu e me empurrou contra o travesseiro.

– Era só isso que eu queria escutar de você, putinha.

Com o dedo ainda melado de mim, ele começou a colocar atrás e dar o beijo grego mais gostoso que já recebi na vida. Aos poucos foi penetrando.

A dor era inevitável, mas ele levava jeito e de repente seu sexo já estava todo dentro de mim e ele fazia movimentos circulares. Aquilo me levou a loucura e comecei a morder o travesseiro.

– Goza em mim. – Sussurrei sem saber direito o que estava falando.

Ele começou a entrar e sair de mim com mais rapidez e nossos gemidos aumentaram. Quando ele gozou eu pude sentir e isso me fez gozar junto entre gritos e gemidos.

Ao acabar ele deitou sobre mim ainda de costa. Estava ofegante e eu também. Eu sorri de satisfação, ele também sorriu, mas soltou uma que fez meu corpo estremecer.

– Cinco minutos, gostosa. Ainda não acabou!

Fonte: Conto erótico enviado por Julia C. Pereira.

Vamos curtir outra história proibida? Não deixe de ler este outro conto: Beijo Grego

Contos Fetiche
Contos Fetiche
Contos Fetiche é um site de Contos Eróticos que reúne histórias reais de pessoas com mente aberta e que curtem compartilhar suas experiências de maneira despretensiosa. Todos os textos aqui publicados são contos enviados por nossos seguidores ou então adaptados por um de nossos editores.