Sem direito a fiança

Este caso é verídico!

Eu adoro esta história, que hoje, é contada nas rodas de amigos, regada a muitos risos cúmplices.

Ela parecia que vivia vendada pela vergonha, pelo pudor… Tudo era muito feio.

Nada fazia ela soltar-se entre quatro paredes. Até aquele dia…

Estavam em minha casa, três casais de amigos nossos (meu e de minha esposa). Após um jantar, regado a muita conversa e cerveja naquela noite quente de verão, começou um debate de assuntos íntimos.

Onde a bebida já corria solta na corrente sanguínea de todos. Os assuntos já tinham sido debatidos, até que a dona da casa começou a falar em fetiches, coisas de casais, criatividade na cama, estas coisas que só saem da boca de algumas pessoas, somente após que elas bebem.

Minha esposa sai com esta:” Soube que a vizinha comprou uma lingerie preta e que a irmã de uma amiga, tinha um chicote em casa”. Pronto! A conversa esquentou! Cada um começou a falar de suas preferências e se divertir com as histórias relacionadas.

Até que chegou a vez dela, que passou a palavra para o marido, pois estava absolutamente convicta de que ele também iria dizer que não gostava dessas coisas (“onde já se viu meu marido gostar destas coisas?”).

Daqui a pouco, o esposo desavisado, extremamente sincero e diz:” Eu tenho o maior fetiche por mulher vestida de policial. “Depois desta divulgação de preferências e fetiches, houve espanto, surpresa e decepção… dela!

Ao que, prontamente, ela responde, estupefata:” – Como assim, você nunca me disse que gostava disso!”.

Durante longos segundos, ninguém disse nada, até que a dona da casa cortou o silêncio oferecendo o café para todos.

Final de noite com discussão séria em casa. O casal aproveitou a oportunidade para expor todos os problemas sexuais enrustidos de todo o seu tempo de casado, que era de dez anos!

Muito foi dito. Ela achando estar coberta de razão. Ele, na sua razão, ainda pensava o que foi que ele disse de tão errado.

Ficaram uma semana sem se falar, até que o bom senso começou a falar mais alto. Ela finalmente tomou uma atitude!

Eram duas situações: abandonava velhos conceitos e retomava um casamento relativamente, bom ou correria o risco de mais “fetiches”, na cabeça do marido virem à tona e ele procurar o que queria em outra freguesia. Isto ela não deixaria acontecer!

Ligou para Sara, aquela amiga que trabalhava na Policia Militar, de pronto disse que precisaria de um empréstimo!

Sábado à noite chegou, crianças na casa da avó, o casal, aparentemente, estava em pé de guerra em casa. Ela gritou por ele:” – Fulano. Desça até aqui! Imediatamente!”

Diante do tom de autoridade e fúria impresso naquela ordem, vindo de uma esposa delicada e romântica, ele não pode conter a raiva. Desceu as escadas feito ventania, pronto para dizer umas poucas e boas para ela. Entrou na cozinha e se deparou com a cena.

Ela… linda, deusa, maravilhosa… vestida de policial, dos pés à cabeça, com o cassetete ameaçador numa mão e algemas em outra (da onde ela tirou isso!?).

Num misto de brava com um sorriso malicioso ela disse com voz firme:” – O senhor está preso! Sem direito a fiança, nem advogado! Sente-se aí e vamos para um interrogatório. Sem roupas, de preferência. O interrogatório irá durar até confessar que me ama muito!

Neste instante, diante de um homem completamente surpreso e apaixonado, ela teve o mundo aos seus pés. Se descobriu como mulher.Existia uma fêmea dentro dela . Soube que estava começando na sua vida sexual e teria muito para aprender.

Gostava do que tinha feito!

O que se sabe é que depois dessa cena, alguns anos se passaram e hoje este casal completa bodas de casamento.

Para ele lembrar sempre daquele dia, ganhou uma algema de presente.

Conto erótico enviado por um seguidor anônimo.

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