Perigosamente concentrado

Na hora de sair, ele me chama. Pede para esperar que todos saiam da sala, pois gostaria de falar comigo.

Quando todos saíram, ele fechou a porta e sentou a beira da mesa. Olhou nos meus olhos e mandou me aproximar.Seus lábios se alongaram em um fino sorriso, enquanto olhava para a caneta que tinha na mão.

Foi o mais direto possível: disse que podia ser coisa da cabeça dele, mas os meus movimentos, os olhares, o decote e a maneira de andar, tudo isso o desconcentrava de tal maneira que esquecia a matéria. Poderia ser na inocência, mas ele ficava desorientado.

Encontrei os seus olhos e recebi uma descarga elétrica total. Finalmente meus sinais tiveram sucesso desejado.

Fiquei mais próxima dele e logo dei um jeito de ficar entre as suas pernas. Segurei seus ombros e sussurrei algo em seus ouvidos de forma sedutora.

Minha resposta foi: “E se eu te disser que nada é inocente? Que é tudo de propósito e você captou todos os meus sinais?”

Ao mesmo tempo que dizia isso, ele apertava devagar os meus braços. Senti ele dar um suspiro, seguido de arrepio. Desviou os olhos para encontrar os meus.

Ele engoliu a saliva com dificuldade e suspirou. Pergunto em voz baixa se ele estava com medo. Num rápido movimento, fez com que eu rodopiasse e ficasse de costas para ele.

“Você me tenta. Eu estou ficando perigosamente desconcentrado. Não pode me deixar assim. Não agora.”

Meu corpo reage logo após esta promessa deliciosa. Nossa vontade não deixa muita dúvida para o que está por vir.

Ele passa sua mão, que está livre, pelo meu pescoço, desviando meu cabelo para outro lado. Com uma lentidão diabólica, seus lábios percorrem desde o ombro até o meu pescoço, subindo pela orelha, mordiscando suavemente.

Com aquela voz grave e rouca de desejo me diz: “Sabe que não podemos…” Respondo com voz trêmula:”Sei, mas te quero perigosamente concentrado.”

Ele aperta meu corpo contra si. Sinto seu coração bater nas costas. O medo e o desejo se misturam. Sinto seu membro colocando pressão na minha bunda,  fazendo com que meu sexo ficasse em brasa. Querendo ser apagada!

Devagar, ele solta minha mão. Sem pensar, coloco ela dentro do meu decote, tocando meu seio. De imediato um arrepio, a sua mão estava gelada.

Ele acariciou tão suave e gostoso, que dei um pequeno gemidinho. Perguntou porque fazia isso, sabendo do perigo. Respondi que adorava o perigo e faria muito mais.

Apenas suspiros e gemidos no silêncio da sala. Corpos suplicantes. Pedi para que me tocasse. Ele hesita por um momento.

Eu pego sua mão e levo à parte de dentro da minha coxa, fazendo  deslizar até ao centro delas que está em brasa.

Ele faz uma pequena pressão e movimentos gostosos. Depois se aproxima do meu ouvido dizendo: “Você me deixa louco fazendo isso. Está apetitosa, úmida do jeito que eu gosto. Tem certeza? Basta a resposta certa e eu faço você delirar de prazer”.

Eu me desvencilho de seus braços e me viro para ele. Levanto o seu rosto. Observo a sua expressão de desejo e colo meus lábios nos dele. Ouço meu casaco cair no chão.

Deitou-me na mesa com jeitinho. Ouço seu estalar. Seu corpo pesa contra o meu. Ele me beija com uma intensidade deliciosa, roçando seu membro contra o meu sexo, me deixando louca e inquieta.

Abro os botões da sua camisa. Tento tirar, mas ele levanta meus pulsos acima da minha cabeça, me deixando presa, para que tenha total controle da situação. Então me encara, sorri e diz: “Já deu a resposta que eu precisava.”

Ele tira a minha blusa e deixa cair a sua camisa. Coloco as mãos no seu peito firme e forte. Deslizo pelo seu abdominal definido, até o zíper da calça, mas ele retira as minhas mãos e sussurra: “Você me queria perigosamente concentrado, não é?

Eu dou um sorriso tímido. Ele retira o meu sutiã e beija delicadamente os meus seios, descendo pela minha barriga. Abre o zíper da minha calça e beija, suavemente, cada pedaço da minha parte íntima.

Que homem é esse? Gostoso, delicioso, safado e muito mais. Estou louca. Digo entre gemidos:”Quero te sentir, estou ficando maluca”.

Sem pensar muito, sem falar nada ele foi colocando aos poucos, me enchendo de vontade. Entrava devagar, conseguia sentir o seu membro macio e super quente com movimentos lentos.

Ele percebe e aumenta o ritmo com uma vontade louca. “Estava tão louca assim à minha espera?” Eu não consigo responder de tanto prazer.

Seus lábios se alongam em um sorriso de satisfação. Sinto o gozo, a primeira vez. Aperto meu corpo contra o dele, fecho mais minhas pernas.

Ele me levanta da mesa com facilidade. Senta na cadeira e eu me encaixo, completamente, no seu colo.Com as mãos na minha bunda, ele dá uns apertos fortes, acompanhando o ritmo dos meus movimentos.

Enquanto ele conduz a dança, eu ainda tenho o gosto dos seus lábios nos meus. Meu balanço pra cima e para baixo faz roçar nossas brasas. Eu aguento para não chegar lá novamente, mas com este homem não dá. Ele é gostoso demais. Sabe o que faz.

Suas mãos grandes me pegam com jeito. Seus beijos macios me enlouquecem. Eu o encaro. Estou prestes a chegar ao meu ponto de limite, ele sabe e morde o seu lábio. Gozamos os dois ao mesmo tempo. Ele envolve em seu abraço forte e pega meu cabelo, beijando meu pescoço.

Parece que durou uma eternidade este prazer… A mistura das nossas respirações fortes de cansaço acabam por dizer tudo.

Sentamos um ao lado do outro. Olhando e pensando no que acabou de acontecer. Ele passa a mão no meu rosto, perguntando se foi como imaginei. “Foi muito melhor do que poderia ter imaginado”, respondo. Ele sorri e me beija. “Quero ter você mais vezes”.

Meu coração dá um pulo só de imaginar tudo outra vez. Eu aceno com a cabeça. Nós nos vestimos e saímos da sala.

Entro no seu carro. Ele me deixa em casa, dá um beijo de despedida e fala com um sorriso malicioso: “Espero te ver na próxima aula. Até amanhã”.

Do lado de fora, respondo: “Cuidado professor, se formos fazer isso em todos os finais das suas aulas, terei de me preparar melhor.”

Ele encara e diz, na forma de sussurro, como se fizesse uma promessa: “Prepare-se, minha aluna, que teremos aulas extras.”

Quando entro em casa, deito na minha cama e fico nas nuvens. Só penso “amanhã será um novo dia”.

Fonte:Conto erótico enviado pela seguidora anônima

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