Segredo de Mulheres

Estávamos casados há um bom tempo, mas parecíamos dois estranhos morando na mesma casa.

Eu trabalhava durante o dia, saia cedo de casa e só voltava a noite. Tinha um trabalho muito estressante e cansativo. E quando chegava em casa só queria saber de deitar, comer e dormir.

Ele, por sua vez, trabalhava à noite. Às vezes nos encontrávamos durante o dia no corredor do prédio ou na porta de casa. Outras vezes ele chegava e eu ainda estava dormindo.

Nossa vida era mais ou menos assim: ele sempre chegando cansado, eu saindo apressada! Claro que não podia faltar um beijinho tipo selinho pra fazer de conta que tínhamos contato diário.

E a vida sexual? Nossa, sem comentários! Nos finais de semana a gente tinha um tempinho a mais juntos, mas essa falta de sexo estava gerando uma distância tão grande que nenhum dos dois percebia isso.

Pior ainda é que não tomávamos uma atitude pra mudar. Sei que ele gosta de mim e vice versa, mas não sei em que ponto chegamos que nos tornamos “amigos” na cama e “escravos” do trabalho.

De vez em quando batia uma siririca pra me aliviar…

Um dia, depois de mais um dia cansativo e um jantar solitário na frente da televisão, eu estava terrivelmente inquieta. Tinha algo estava incomodando minha paz.

Demorei pra perceber que na verdade estava com tesão! Eu estava a fim de trepar, de foder, de transar, de dar muito… Pelos meus cálculos, já deveria fazer “um século” que não fazia sexo!

Fui tomar um banho frio pra ver se passava toda aquela tensão. Não passou! Tomei uma decisão drástica: hoje eu ia dar de qualquer jeito!

Coloquei um vestido pra lá de provocante, nem usei calcinha! Usei meu melhor perfume, fiz uma maquiagem qualquer e coloquei um salto “bem puta”.

Liguei para o táxi e desci o elevador me sentindo a mais depravada das mulheres!

O porteiro quase teve um ataque do coração quando me viu… Fez um silencioso respeito, mas no fundo, sei que me admirou da cabeça aos pés.

Quando saí na noite, senti aquele ar frio cruzar pelo meio das minhas pernas, trazendo um arrepio diferente. Talvez fosse aquele atrevimento todo que eu não estava acostumada.

Senti meu sexo molhado diante da expectativa.

O táxi chegou logo em seguida. Antes que o motorista se mexesse, abri a porta da frente do carro e entrei apressada. Assim como o porteiro, ele também me olhou com um olhar surpreso e também um sorriso malicioso.

Ri sozinha da minha ousadia. Cruzei as pernas, ergui um pouco o vestido e dei o endereço pra ele.

Fiquei esperando uma reação. Novamente um sorriso e nada mais. Ele partiu com o carro em direção ao local que eu havia indicado.

Descruzei as pernas. Apesar do silêncio, aquele clima estava atiçando nós dois. Minhas intenções estavam claríssimas!

Puxei uma conversinha barata, simulando a mais vadia das mulheres e virei-me pra ele, juntando os braços junto ao corpo. Deixei meus peitos ainda mais salientes naquele decote indecente!

Ele entrou no jogo e começou a conversar também. Deixou a mão escorregar entre minhas pernas enquanto dirigia. Que loucura era aquilo tudo, principalmente pra mim que não fazia nada de diferente!

Abri as pernas vagarosamente e meu vestido subiu mais um pouquinho… Mostrei pra ele que estava toda depilada, lisinha, ansiando por um toque.

Imediatamente colocou seus dedos na minha bucetinha, já úmida de prazer. Fechei os olhos e molhei os lábios. Coloquei minha mão em cima da mão dele e entreguei-me ao momento.

Ele não resistiu e parou o carro em uma rua relativamente deserta. Não havia ninguém nas ruas, ainda mais naquele horário.

Depois desligou o carro e se avançou sobre mim! Era muito desejo diante de uma situação tão inusitada quanto aquela.

Resmunguei levemente que ali era perigoso e tal, que eu gostaria de ir para aquele endereço, mas ele não deu muita atenção. Só queria me beijar! Dentro do táxi só se ouvia gemidos, estalos de boca e aquele barulhinho de roupas se revirando.

Ele abriu o zíper da calça e colocou o pau pra fora. Estava pedindo uma boca sedenta. Eu não pensei duas vezes: olhei rapidamente para os lados e me abaixei.

Como eu gostava de chupar um pau! De tanto tempo que estava sem sexo, não sei como não havia esquecido disso. Demonstrei toda a satisfação que sentia.

Ele gemia baixinho pedindo cada vez mais pela minha lingua quente. Só falava palavras obscenas!

Pelo jeito não iria dar tempo de chegar ao local que eu desejava, mas tudo bem. Nem tudo é como a gente planeja!

Os vidros do carro começaram a embaçar e o perigo se tornava real. Poderia cruzar alguém e nós poderíamos ser assaltados, mas o medo deu o combustível necessário para toda aquela aventura.

Ele baixou o banco do carro e eu subiu em cima dele. Deslizei gostoso naquela vara. Gritei de tesão, mas não tinha ninguém ali pra me ouvir. Só ele!

Começamos um gostoso vai e vem. Ele agarrava minha bunda com vontade, me forçando a entrar ainda mais nele.

Imagina a cena: meu decote foi parar na cintura, meus seios ficaram na altura de sua boca e a buceta era fodida sem parar. Ele me lambia, me mordia, me chupava! Só queria que o tempo parasse…

A esta altura, provavelmente o carro devia estar balançando!! Não era momento de parar nada. Se alguém nos flagrasse naquela situação… Azar! Estava bom demais para ser interrompido.

Puxou meus cabelos dela e cochichou baixinho ao meu ouvido. Parei por um momento e o encarei. Seria verdade mesmo ou era só o tesão do momento?

Eu estava quase gozando naquela posição. Meu desejo finalmente sendo saciado… Nossos movimentos se tornaram cada vez mais intensos. Ele parecia um louco, mas um louco de desejo, de tesão.

Por incrível que pareça, gozamos quase juntos. Não dava pra segurar muito tempo.

Ainda sentada sobre ele, com o gozo escorrendo pelas pernas, encarei-o e disse:

– Só assim mesmo para fazer sexo contigo, não é, seu safado? – disse olhando nos olhos do meu marido.

– Adorei isto que você fez! Nem imagina o quanto… Realmente foi uma grande surpresa. Sempre quis conhecer este seu lado.

Quanto ao local que eu queria ir? O motel! Mas nem foi necessário… Dentro do carro foi maravilhoso mesmo assim.

Muitos risos e altas conversas no caminho de volta. Ele me pediu desculpas por estar tão ausente da relação nos últimos tempos. Tínhamos uma dívida pela frente e aquilo estava deixando ele muito estressado e preocupado, não era nada comigo.

Percebi  o quanto ele estava satisfeito com minha atitude. Alguém precisava dar o primeiro passo. Naquela noite ele nem voltou a trabalhar. Chegamos em casa, tomamos um banho e fomos dormir abraçados.

No dia seguinte, ele preparou o café da manhã para mim. Ao lado, um bilhete:

‘Obrigado por não desistir de mim’.

Conto erótico enviado por uma de nossas seguidoras.

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