
Ohala chegaria ao Grand Hotel Internacional, onde se hospedara para se apresentar em um musical, no teatro municipal do Rio de Janeiro.
Seditore já se encontrava lá para a recepção de seu amigo Getúlio que , chegara da capital paulista.
Não demorou muito para que todos se cruzassem no grande saguão do luxuoso hotel.
Ohara e Seditore pareciam ter um ímã sobrenatural que os atraiu, a ponto de , magicamente , se esbarrarem no centro do longo tapete persa do corredor, que dava ao bar.Momento mágico , aquele , que os levou , instintivamente, a acompanharem , em silêncio até o bar.
Seditore, observou que Ohara tentava ficar invisível aos fãs. Seria impossível. Uma linda fêmea, com um magnífico vestido longo colado ao seu corpo de sereia , passar despercebida. Ainda assim, ela não tirava os seus olhos de Seditore.
Após, alguns minutos, Ohara chama um garçom e pergunta se , o mesmo conhecia Seditore:” Sabe quem é aquele deus grego que se encontra no balcão do bar, junto ao barman?”. A resposta veio imediata:” Sim, conheço. É o amigo do Dr.Jamal Yussef”.
O assunto foi repassado a ela , que respondeu:”Pode dizer á ele que sou bem casada e , que , não é nada cavalheiro, agir dessa forma. Peça-lhe , a gentileza de, se apresentar ao meu marido que está chegando. Provavelmente, assim , possamos travar uma saudosa amizade.”
O garçom se dirige á Seditore com muita educação e exclama:” Cavalheiro, a dama de vestido amarelo, gostaria que o senhor se apresentasse, em primeira mão , ao seu marido e , assim, dentro de uma conduta de cavalheiros, pudessem ser apresentados para o início de uma promissora amizade.”
Seditore , entrega uma gorjeta ao garçom, agradecendo-lhe a gentileza e se dirige, observando tudo em volta. Caminha de encontro a mesa de Ohara.
Logo , chega um homem de estatura mediana em um terno de corte inglês, que , certamente seria seu cônjuge.
Ohara , se levantou, beijando seu marido , ainda em pé, em sinal de alerta á Seditore. Ele se disfarça, desviando o caminho e procurando um garçom, antes de se chegar ao casal:”garçom ,qual foi a bebida que foi servida aquela dama de amarelo?”. A resposta que veio foi” Champanhe francesa senhor.”
Seditore fez um pedido:” Por favor , sirva-nos em uma confortável mesa , o mesmo uísque duplo para mim e pergunte ao cavalheiro o que gostaria de beber”. O garçom , apenas assentiu com a cabeça em afirmação.
Foi assim , que o triângulo amoroso se iniciou.Após as devidas apresentações , os três se dirigiram á mesa reservada por Seditore e , se comportaram como se fossem velhos conhecidos.
Agenor, marido de Ohara, um pouco tímido, portanto , muito observador, comenta que não havia conhecido nenhum fã de sua jovem mulher que ,fosse cortês e , ao mesmo tempo, educado.
Seditore muda de assunto e pergunta se ele tinha algum tipo de esporte favorito. Ohara , respondeu no lugar do seu companheiro:”Sua paixão é pescaria, muitas vezes, se aventura com amigos. Não suporta monotonia , vive planejando um futuro melhor para nós”.
Agenor disfarça pedindo bebidas . A conversa continua.Belas gargalhadas são proferidas pelos três em alto som, ao ponto de chamar a atenção do casal ao lado .
Assim, com muita satisfação, pedem para se juntarem á eles. Não demorou muito para que Seditore convidasse a nova participante para dançar com ele. Deixando Ohara apreensiva e confusa. Agenor, por sua vez prefere continuar sua conversa, antes iniciada com Paulo, seu novo colega de bar e recém chegado á mesa.
Não demorou muito para Ohara fazer sinal para sua nova colega, que gostaria de contar com sua companhia para irem ao banheiro, retocar a maquiagem. Em seguida Sônia, a parceira de dança de Seditore e esposa de Paulo, pede licença e corre para atender Ohara. Lá se foram as duas em busca do toilete.
Um breve silêncio na mesa onde ficaram os três cavalheiros. Paulo, reinicia a conversação perguntando a Rogério como seria ser marido de tão famosa personalidade artística e linda mulher.
Ele pergunta:” diga-me algo sobre sua mulher”, ao que o outro responde :” darei informações detalhadas sobre a minha encantadora noiva.” A resposta veio rápida:” simples, somos cúmplices em tudo, menos em relação a algumas preferências”. Porque Ohara ainda era muito antiquada com relação aos prazeres da carne.
Seditore apimentou a conversa:” somos uma tribo , a convenção social , tirou-nos o direito de sermos sinceros e sempre damos preferência a agirmos com total hipocrisia, em pleno terceiro milênio.
E continua sua explanação: “Vivemos numa sociedade machista , onde , não se admite que nossas companheiras, sintam o mesmo que , a maioria dos homens, acha que tem direito.”
Novo silêncio entre os três ao avistarem suas companhias femininas, retornando a mesa, bem mais provocantes.
Ohara salientou seus lábios com um lindo batom vermelho, enquanto Sônia realçou seu penteado em forma de lindas mechas , que a tornavam sexy.
Estavam preparadas para uma bela noite de prazer. Só não se sabia com quem.
Novamente , Seditore, pede licença aos homens e pede, gentilmente , se poderia dançar… agora com Ohara. Seu esposo apenas responde :” acredito que ela irá adorar, pois é fiel amante de dança”.
Ohara confirmou com um belo sorriso e se reportaram até a pista de dança , onde a orquestra iniciaria sua coleção de tangos argentinos clássicos.
Sincronicamente , sensual e artisticamente combinados , lá se foi o novo casal para um verdadeiro show que extraíram aplauso de inúmeros presentes.
Minutos após, a orquestra iniciaria uma seleção de músicas românticas itaianas e francesas. Todas coniventes com a sedução.
Todos na mesa nem se deram conta do que ocorria , exceto, Sônia que mordia seus lábios desejando estar lá, no lugar de Ohara. Sentindo o calor de nosso “Dom Juan”.
Repentinamente, Getúlio aparece como se estivesse procurando por seu amigo Seditore, atrapalhando os dançarinos:”onde está você até agora que não conseguia mais encontrá-lo? Estou á procura para lhe apresentar duas lindas estudantes de medicina.” Ele responde:”estarei na mesa oito e se apresente assim que terminar esta seleção musical, estaremos lá”.
Seditore e Ohara já se encontravam , praticando em transe, quando foram interrompidos por Getúlio. Portanto , ambos se entreolharam em ritmo acolhedor e continuam, apaixonadamente, colados e sem dizer uma só palavra.Deixavam que o coração pulsasse cadenciadamente , até que Ohara exclama:”nunca imaginei que fosse sentir atração por outro homem, pode explicar o que está havendo?”. Ele responde :” sei que seremos amantes”.
Ela ri… e diz:” não acredito nisso , seremos grandes amigos”… ele completa:” amigos e cúmplices”.
Aquela noite estava só começando e não podia deixar que alguém pudesse alterar aquela magia. Dirigiram-se , então , á mesa oito.Após apresentações.
Getúlio junta-se com mais duas lindas fêmeas de nome Elisa e Catherine, á mesa formando quatro casais atípicos. os quatro homens de um lado da mesa e as damas do outro.
Ohara e Sônia , embora, tivessem se posicionado frente a frente de seus companheiros passaram a disputar , ardentemente os olhares de Seditore.
A esta altura, Getúlio havia percebido tudo e tratou de se acasalar com Elisa, que a esta altura já havia se deixado levar pelo clima sedutor que havia se formado.
Catherine se empolga com as histórias de Paulo que , a desafia para uma partida de damas , qualquer dia no iate clube. Tudo muito harmonioso ente os novos amigos.
No final da noite, o casal “Agenor versus Ohara” se despede dos demais, enquanto isso, Seditore percebe que , a sua única alternativa seria convidar Paulo, Elisa e Sônia para irem até sua cobertura reservada no hotel.
Surpreendente o casal (Paulo versus Sônia) já estava á vontade como se fossem veteranos em swing.
Seditore convida Sônia para observarem a vista panorâmica da sacada. Repentinamente, Paulo leva Elisa para cama no quarto ao lado, deixando o novo casal á vontade na suíte presidencial.
Seditore pergunta á Sônia se ela não se importava com o que estava acontecendo e ela, naturalmente dissera:” È nossa despedida de solteiro e combinamos que nos iniciaríamos com alguém que escolhessemos naquela noite.
Seditore entendeu tudo e , prontamente, segurou Sônia pela cintura, aplicando-lhe o mais longo beijo que ela já havia recebido de um macho , em sua boca carnuda.
Sônia, embora tivesse seus 22 anos , ainda era virgem , o que nem seu noivo , Paulo, sabia.
Seditore ao tocar o pescoço de Sônia , sutilmente , ela sussurra no ouvido dele:” por favor, seja delicado , por ser minha primeira vez”… Sorrindo ele diz: “Não se preocupe que sou especialista. Irei tomar o maior cuidado para que você tenha a maior lembrança de sua vida sexual ativa”.
Seditore carrega Sônia em seus braços até a banheira de hidromassagem e retira a sua roupa, vagarosamente, enquanto beija seu corpo todo.
Sônia não resiste ao olhar de Seditore e se entrega , completamente ás volúpias de seu novo garanhão.
Foi uma noite de defloramento artístico, utilizando-se de todas as posições artísticas dignas de verdadeiro “Dom Juan” com uma donzela.
Fonte: Conto erótico enviado seguidor Erotides.
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