
Toda maliciosa, disse que tinha um convite especial para mim. Desta vez subiu a escada na minha frente.
De propósito foi vagarosamente vencendo os degraus, movimentando os quadris e pernas em ritmos opostos. Demonstrava grande satisfação em ser observada daquela maneira: com atenção, em detalhes.
O movimento das pernas acompanhava as bordas dos degraus e com a cintura imprimia um curto e eficaz contratempo, vibrando suas belas nádegas por baixo do shortinho jeans. E eu aqui, encantado com toda aquela visão.
Em certo momento parou, olhou de soslaio abrindo discretamente o zíper:
– Espere cinco minutos e depois suba. – Disse quase sussurrando.
Ok, ok… Joguinhos eróticos me fazem muito bem. Pensei: “porque não”? Tratava-se na verdade de um dos inesperados presentes que ela tinha prazer em me dar. Adoro quando ela faz isso…
Esperei, contei alguns momentos a mais e resolvi finalmente avançar.
O dormitório estava à meia luz, as cortinas fechadas, um facho luminoso em tons amarelados iluminava seu corpo deitado de bruços sobre a cama.
Não havia mais o tão conhecido shortinho, apenas uma frágil peça rendada em um desenho de alças largas e incrivelmente sexy a contornar duas belas curvas.
Suas belas formas perdiam-se em direção à cama por conta do enxoval e da pouca iluminação.
Quando notou minha presença revolveu os lençóis e deixou-me antever sedutoramente o que antes não havia conseguido perceber.
A renda era especialmente frágil e delicada, mal conseguindo ocultar sua pelagem. Seus movimentos agora eram lânguidos.
Ondulava quase imperceptivelmente os quadris para cima e abaixo, toda lasciva.
Suas nádegas arrebitavam para mim, num convite ao prazer.
Virou o rosto deixando cair seus cabelos para o lado, suficientes apenas para avisar-me:
– Faça o que quiser comigo, amor…
Conto erótico enviado por Ophirde.
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