Diante dessa vida que não é nenhum conto de fadas, toco minha vida como posso. Depois que o bebê nasceu, engordei muito e estou longe do corpinho que tinha há alguns anos atrás. Com a autoestima baixa estava me sentindo um verdadeiro “patinho feio”. Portanto, não me resta nada mais que me apegar ao trabalho.
E foi no trabalho que fui surpreendida. Em uma reunião com vários colegas de profissão conheci alguém. No primeiro momento me deu a impressão de ser alguém prepotente, com certa medida de arrogância, alguém que não sabia ceder e que se achava a “última bolacha do pacote”.
Após algumas conversas, fui percebendo que estava errada quanto a minha impressão e vi que era pessoa de bom caráter e boa índole. Um profissional respeitável, o que me fez passar a admirá-lo.
Outras reuniões vieram, e sempre conversávamos um pouco. No fim, ao me despedir, ele passou a me elogiar sempre, dizendo que eu estava linda naquele dia, cheirosa, etc.
Achei que ele estava louco. Como poderia me achar linda? Logo eu, com os quilos a mais?
E os elogios intensificaram, até que esta pessoa pediu o número do meu telefone e me convidou para almoçar.
O almoço não rolou, mas em uma espera para o início de outra reunião ele disse que me queria, que me achava linda, interessante, inteligente… Nossa! Há quanto tempo não ouvia tantos elogios. Nem meu marido me elogia mais. Ainda mais um outro homem!
Fiquei sem graça e tentei desconversar. Ao fim da reunião ele passou a me ligar constantemente para dar bom dia ou apenas um oi durante o dia.
Comecei a sentir falta quando ele não ligava. Adorava os elogios que recebia. Minha autoestima estava no auge. Eu me sentia a mais bela e sexy das mulheres, me arrumava pensando se “ele” iria gostar.
Até que me peguei pensando nele várias vezes por dia!
Após um feriado sem ouvir a sua voz, tomei a iniciativa de ligar e dizer “bom dia”. Que felicidade em ouvir a sua voz! Logo após veio o convite para “passear” com ele no fim da tarde. Antes, porém, perguntou se eu tinha pressa de voltar pra casa.
Aceitei na mesma hora. Disse que conseguiria sair um pouco mais cedo do trabalho para que pudéssemos nos ver. Marquei local e hora para me pegar, pois eu estava sem carro.
Na hora exata ele estava lá me esperando. Me avisou que iríamos pegar a estrada e tomar um vinho em uma adega que ele queria conhecer.
Conversamos muito sobre tudo! Profissão, vida, casamento e até direto ao assunto de como estava interessado em mim…
Já chegando perto da hora de irmos embora, ao pedir a conta, ele se aproximou e roubou um beijo. Fiquei imóvel, coração batendo forte, sem reação para o inevitável. Me senti uma adolescente tendo um beijo roubado pelo menino que flerta platonicamente.
Depois nos dirigimos ao carro sem dizer uma só palavra, para então acontecer o segundo beijo, agora com mais intensidade.
Começam então os conflitos, as incertezas, o medo e pânico por estar entrando em um relacionamento fora do casamento, por estar beijando um outro homem que não é o meu marido, pela possibilidade de que o próximo encontro não ficará apenas nos beijos e abraços…
Isso aconteceu numa sexta-feira. Passei o fim de semana em uma batalha interna intensa. Pensei nele 24 horas por dia, senti falta de suas ligações (pois me deixou bem claro que nunca iria me expor ou colocar-me em uma situação “perigosa”).
Esse foi o pior fim de semana da minha vida. Fiquei cheia de pensamentos obscuros, conflitos, dúvidas, medos, insegurança, saudade.
Segunda-feira, logo cedo pela manhã ouvi sua voz me desejando um bom dia! Como foi bom! Tinha passado o fim de semana inteiro esperando por esse momento. Conversamos um pouco e logo desligamos, mas prometendo nos falar mais durante o dia.
Uma hora depois, quem ligou foi eu, perguntando como estava a agenda e se teria um tempinho de almoçarmos. Infelizmente não deu, mas combinamos de nos encontrar no fim da tarde, no mesmo lugar de sexta-feira. Desta vez já nos encontraríamos direto por lá.
Fui trabalhar e passei o dia pensando nele. Mais tarde, pra minha surpresa, antes do horário combinado, ele telefona e pergunta se podemos nos encontrar naquele exato momento, pois ele queria minha companhia para uma reunião.
Aceitei na hora. Deixei meu carro no estacionamento de um supermercado e entrei no seu carro. Fomos conversando, rindo e quando o carro parava nos beijávamos.
O tempo todo sua mão alisava minhas coxas. Estava ficando louca com a situação, pois a adrenalina de estar com outro homem estava me enchendo de tesão.
Fomos à reunião. Na volta viemos conversando. Ele deixou bem claro o que esperava dessa aventura/relacionamento. Ele disse que não largaria nunca a esposa dele.
Ah! esqueci de dizer antes, ele é casado e com filhos e também é sete anos mais velho do que eu.
Bom, não sei se respirei mais aliviada ou se fiquei decepcionada, mas só o fato de não ser colocada contra a parede para resolver a minha vida, já me deu um grande alívio.
Resolvi encarar apenas como uma aventura. É bom assim, fico muito mais pé no chão e não me apaixono, e se isso acontecer, caio fora dessa relação rápido, para ninguém se machucar.
Ele me deixou no estacionamento para que eu pudesse pegar o meu carro e seguiu seu caminho para um compromisso com sua esposa. Os dias foram passando, e sempre a mesma coisa: conversas ao telefone, elogios, vontade de se ver e se tocar. Isso perdurou por mais uma semana!
Uma bela manhã de quarta-feira, ele me liga como sempre, me desejando bom dia e pergunta como está a minha agenda. Digo que no fim da tarde terei um tempo, marcamos então de nos encontrarmos às 16:00h.
No horário exato ligo pra ele, e por estar sem carro, pediu que eu o buscasse. Busquei em frente ao seu trabalho, e seguimos sem rumo, até que ele mesmo propôs que fossemos ao Motel.
Eu já esperava esse pedido com muita ansiedade. Topei na hora e ele me disse para qual seguir.
Chegando lá, nos beijamos, nos acariciamos e o quarto praticamente pegou fogo! Nossa, que homem! Ele chupava meus seios com uma vontade louca, como se estivesse com uma fome de dias. Seus dedos tocavam meu clitóris e me acariciavam com tanta destreza que logo gozei, ficando com as pernas bambas.
Alcancei seu sexo com minha boca e comecei a chupar, alternando num vai e vem tão intenso, que ele quase não aguentou. Pediu que eu parasse para que ele não gozasse naquele momento, pois queria gozar junto comigo.
Nossa transa foi sem pressa. Ele me penetrou com uma vontade tão grande que cheguei a gritar de tanto tesão. Logo após ele me colocou por cima dele, e ficamos ali naquela posição por um bom tempo.
Eu conduzia o entra e sai do seu membro de dentro de mim bem devagar, enquanto ele acariciava meus seios, me deliciando com seu olhar de desejo.
Que transa! Aquele dia foi incrível para nós dois…
Cheguei em casa exausta. Cada vez que eu lembrava daquele sexo maravilhoso, me arrepiava de tesão. Os dias foram passando, nós continuamos nos falando e nos encontrando.
Tempos depois saí do meu trabalho e hoje somos sócios.
É maravilhoso trabalhar com meu amante, saber que tenho ele a qualquer hora do dia, pois se temos vontade, inventamos uma reunião, nos trancamos em uma de nossas salas e fodemos muito, mas muito mesmo!!
E quando o tesão pede algo com mais fetiches, inventamos uma visita em algum cliente e vamos para o motel onde fazemos loucuras!
Estamos agora conversando sobre swing, algo que ainda não experimentamos, mas que estamos loucos pra conhecer. Faço de tudo pra realizar os fetiches do meu amante!
Conto enviado por Maristela M.
Que história deliciosa, não é mesmo? Continue aqui em nosso blog que nós separamos outro conto para você curtir mais um pouco. Confira Aproveitando Uma Oportunidade.