Gosto de quando ela acorda mais cedo que eu e sai do quarto com sua camisola salmão, curtinha, mostrando a cada passo suas nádegas brancas e bem sugestivas.

Do quarto escuto a água do chuveiro caindo. Imagino em que parte do seu corpo a esponja estar. Cantarola uma canção sem letra, apenas reproduz a melodia com sons guturais. Sua voz é doce, delicada, agradável.

São os 15 minutos mais longos de minha vida. Continuo deitado na cama, pois sei que o espetáculo está por vir.

Fecha-se a água do chuveiro, abre-se o box. Silêncio… Sei que estar se enrolando em sua toalha branca para vir ao quarto. Em segundos entra no ambiente. Fita-me com seu olhar penetrante. Passa em frente à cama, traz consigo um aroma maravilhoso.

Observo em suas pegadas ainda úmidas no piso. É uma deusa, as gotas de água que ainda insistem em escorrer pelo seu corpo parecem querer permanecer ali para aproveitar até o último momento de contato com aquele corpo maravilhoso.

Para em frente ao guarda-roupa. Abre a parte onde guarda seus vestidos.  Como é uma sexta-feira escolhe um branco, de pano acetinado, com pequenos drapeados, alça bem fina justo na cintura e um corte na lateral, que deixa sua coxa direita à mostra até a metade. Suas superstições e crenças aconselham que seja dia de branco.

Retira-o do cabide, estende na cama onde ainda há espaço. Reclino-me um pouco mais no travesseiro para melhor lhe observar, sei que neste momento estou invisível, agora ela é completa em si mesma, não precisa de ninguém, encontra-se em um momento totalmente introspectivo.

Fecha a porta do guarda-roupa, abre outra porta, escolhe um sapato alto, bico fino, branco, com pequenos bordados florais, muito singelos. O salto realça seu tornozelo, como já dito em pesquisas que o tornozelo junto com os músculos da batata da perna, forma uma imagem de perfeição e cobiça quando estão acompanhados de um salto alto.

Vem até uma cômoda que temos ao lado do guarda-roupa, ali guardamos as roupas de baixo. Seu sorriso para mim denuncia alguma maldade, algum plano arquitetado para pegar uma presa indefesa. Abre a gaveta, os olhos procuram velozmente a peça já escolhida em sua mente.

As mãos são rápidas, percorrer toda a gaveta, até achar lá no fundo. Uma calcinha fio dental de tule, branco, com detalhes em renda e uma borboleta bordada na renda com asas azuis e rosa. Já conheço aquela peça, todas às vezes a veste é pra me provocar e sei que desta vez não estar sendo diferente.

Vira-se para mim, sorrir, deixa a tolha que estar enrolado ao seu corpo cair. Deixa a mostra seus seios lindos, bicudos, de aureola marrom bem clara. Sempre que os vejo, tenho a impressão que estão a me convidar para uma dança. Meus olhos brincam em seu corpo.

Com rapidez meus olhos já percorreram suas curvas, já estão repousados em seu sexo, tão angelical, pelos ralos, triangulares, negros, convidativos. Volto a olhar para seu rosto, estar me desejando, me quer dentro de si. Faz uma brincadeira comigo.

Pergunta-me se de ir com ou sem o fio? Coloca as duas mãos para trás e reproduz uma brincadeira que me recordou a infância. Em uma das mãos estaria a peça, na outra nada, a depender de qual eu escolhesse ela iria sem ou com o fio.

O que ela não contava é que como eu estava de frente para o guarda-roupa, vi pelo espelho da porta em qual mão estava a peça. Escolhi a mão direita, pois sabia que estava vazia, sabia também que era justamente isso que ela queria, deixou a mão direita livre, pois sabia que iria escolher essa.

A mão que ela se masturba, a mão que ela também me masturba, ou seja, a mão da safadeza. Seu sorriso foi lindo. A sensualidade a invadiu. Caminharia entre as pessoas com um segredo. Seria superior, pois estava no cio e tinha controle da situação.

Porém antes de vestir sua roupa veio engatinhando pelo colchão, levantou a ponta do lençol e foi sumindo por baixo, vi o movimento do seu corpo no lençol.

Foi abrindo as minhas pernas, seu corpo ainda molhado encostando-se ao meu, foi me dando calafrios de tesão. Com as duas mãos e uma velocidade incrível retirou minha cueca, deixando meu pau, que já estava rígido a sua disposição.

Sentir suas mãos tocarem nele, frias, fortes, macias, envolventes. Foi assim que ela começou a acaricia-lo, movimentos leves de vai e vem.

Depois um leve beijo com a ponta dos lábios bem na cabecinha. Depois engoliu até a metade, como quem prova de um sorvete muito desejado ela foi cada vez mais aumentando seu apetite, engolia cada vez mais e com mais velocidade. Sentia aquela pequena boca me levando para dentro dela.

Ao mesmo tempo em que chupava, masturbava a base, acariciava os testículos. Dava pequenos gemidos abafados. O movimento de seu corpo por baixo do lençol parecia uma dança selvagem e hipnotizadora. Sentir que o gozo estava por vim e ela também.

Intensificou os movimentos, queria ver seu homem tendo prazer, sendo seu, totalmente entregue aos seus toques.

Como uma explosão de sensações, veio o gozo, trazendo junto a ele um suspiro longo, gemidos, respiração descompassada. Uma fúria. E ela não parou enquanto não retirou a última gota de seu sorvete.

Levantou-se e vestiu sua roupa. Deixou a calcinha em cima da cama, talvez para que eu lembrasse de que ela naquela manhã estava nas ruas sem suas roupas de baixo.

Calçou seu sapato alto, ajeitou os cabelos longos, colocou seu perfume predileto, veio até a mim, que ainda estava sentindo o poder de sua boca.

Deu-me um beijo na boca. Sentir meu cheiro e meu gosto em seus lábios. Depois saiu, deixando seu perfume e um desejo imenso de que aquele dia passa-se o mais rápido possível, para a noite eu poder retribuir-lhe aquele prazer que me foi oferecido pela manhã.

Conto erótico enviado por Luís Carlos Assis Rosa

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