Vou narrar este conto sobre minha primeira vez…Esperava Rogério, sentada na escadaria da igreja. Ironia do destino ou uma forma inconsciente de pedir desculpas pelo pecado que iria cometer? Aquele dia iria perder minha virgindade. Estava decidida a “eliminar” este problema do meu caminho. Não queria que minha primeira vez fosse romântica como nos livros que acostumava a ler.

Não queria sofrer com a perda do primeiro homem, assim como minhas colegas. Seria com alguém que eu não tivesse grandes ligações.

Conheci Rogério na nova escola que estava estudando. Começamos a conversar num dia qualquer no intervalo e surgiu entre nós uma bela afinidade. Vivíamos de amassos nos cantos escuros, na praça em frente à escola, em tudo quanto era lugar. Eu ficava molhada todas as vezes que me encontrava com ele.

Minha calcinha ficava sempre encharcada!

Meu curso não era muito longo, nem o dele. Em breve não poderíamos mais nos ver e na minha cabeça decidi que ele seria o homem que iria me iniciar no sexo. Não sei exatamente porque, ele tinha um charme diferente e me deixava com vontade de descobrir todo este mistério.

Uma noite, durante o intervalo de aula, naquele cantinho onde costumávamos ficar, depois de altos beijos, falei da maneira mais direta que pude que queria ficar com ele.

Afogado pela surpresa, sua primeira reação um “ohhh”… Não esperava por isto, afinal, naquela época, as mulheres não eram tão impetuosas assim para tomar uma atitude dessas! E eu tinha 20 anos completos! Obviamente, ele aceitou esta “tarefa” com o mais delicioso dos sorrisos.

Agora estava ali, no local combinado, esperando ele vir me buscar para passear. Era um lindo domingo de sol, tempo gostoso para namorar um pouco e… Dar! Dar até dizer “Chega”! Mas a demora dele estava me afligindo. Que será que havia acontecido?

Meia hora depois e uma dezena de unhas roídas, vejo um militar se aproximar com passos largos. Parecia com pressa. Custei a reconhecer Rogério naquela roupa. Sabia do seu trabalho, mas nunca tinha visto ele fardado.

Pediu desculpas pela demora. Veio me avisar que não poderíamos sair conforme o combinado porque precisava fazer plantão para um colega que teve imprevisto.

Momento altamente frustrante! Antes que pudesse esboçar qualquer reação, Rogério me pegou pela mão e disse:

– Venha! Você vai ficar comigo lá no quartel.

– Como? Não pode! – falei assustada.

– Eu dou um jeito!

Não houve tempo para pensar. Quando dei por conta, estava no carro com ele rumo ao seu trabalho. Suava frio, escondi as mãos para esconder as mãos trêmulas.

Com exceção do pessoal da entrada, não havia mais ninguém por lá. Tudo estava praticamente deserto e ele me levou para uma sala, dentro daquele labirinto de paredes brancas.

Pude conhecer um pouco de sua rotina de trabalho. Ele estava bem à vontade me mostrando tudo o que sabia e fazia por ali. Enquanto eu estava morta de medo! Que cabecinha doida é esta minha! Onde já se viu tudo aquilo? Quase nem ouvia mais suas palavras, apenas a minha consciência gritando: “Vai embora”!

Até que um beijo quente me trouxe de volta à vida. Como ele beijava bem! Sentir o toque macio daquela boca carnuda fez eu me esquecer de todas as preocupações que sondavam minha mente. Entreguei-me ao momento e deixei fluir. Agora era tarde demais para fugir!

O fato de ele estar fardado me deixou mais excitada. Tocar naquele tecido levemente áspero, sentir aquele cheiro de homem… Nossa! Novamente senti aquela sensação quente e gostosa surgir dentro de mim. Não demorou muito para que aquela sessão de beijos evoluísse para mãos passeando pelo corpo. Aqueles toques me arrepiavam inteira.

Ficamos trancados em uma peça que parecia ser um escritório. Rogério tirou minha roupa, minha calcinha e me colocou sobre a mesa.

Exclamei sobre a possibilidade de alguém entrar na sala naquele momento, mas acho que ele nem me ouviu, pois estava concentrado em morder meu pescoço. Deitou-me e desceu até a origem de todo aquele fogo que estava sentindo.

Sua língua movia-se ágil e precisa. Que delicia era aquilo! Parecia que ia enlouquecer de tanto tesão! Nunca tinha ido tão longe assim. Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás; só queria saber de ser lambida…

De repente, um leve barulho despertou minha atenção. Percebi uma porta interna entreaberta e através dela, vi um vulto a nos observar. Louca de medo, fiquei quieta e fingi que não vi. Deixei-o espiar à vontade. Enquanto isso, Rogério deliciava-se com o gosto do meu sexo, ainda inexperiente.

Vi ele abrir o zíper de seu uniforme e expor seu membro rijo, negro e levemente curvado para o lado. Não fiz absolutamente nada, estava totalmente exposta, de pernas escandalosamente abertas. Olhei discretamente para o lado e a pessoa continuava ali.

Depois de tantos beijos, abraços, lambidas e mordidas, meu militar não aguentou toda aquela excitação e me penetrou bem devagar. Recuei…

Doeu um pouco! Não tanto quanto diziam, mas tive impressão que algo se rasgava dentro de mim. Uma sensação ardida que só não foi incômoda porque eu estava molhada demais para me preocupar com isto.

Gostei daquilo! Agora entendia porque todas falavam maravilhadas destes momentos. Abri ainda mais as pernas e pedia para Rogério continuar gostoso. Aos poucos , ele foi aumentando o ritmo e suas estocadas ficavam cada vez mais fortes. Sua respiração ofegante deu lugar a um gemido contido, como se fosse de alívio. Lentamente foi parando…

Meu primeiro pensamento nesta hora foi “poxa, porque parou”? Mesmo com meu sexo ardendo, queria brincar mais um pouco. Adorei aquela brincadeira! Ele, por sua vez, sentou-se cansado numa cadeira próxima, com a calça até os joelhos. Trazia no rosto um sorriso satisfeito.

Procurou algo para limpar-se e percebeu leves toques avermelhados no papel. “O que é isto?” – perguntou-me.

Suspeitei que fosse a tal “prova” da virgindade ou um indicio que poderia ter me machucado. Sorri misteriosamente e disse: “Um dia eu te conto!”.

A esta altura, a pessoa que nos observava sumiu dali. Ainda fizemos sexo outra vez naquele mesmo dia. Hoje eu diria que foi uma “foda meia boca”. Na segunda vez, procurei aprimorar minhas ações fazendo aquelas coisas que já tinha lido por ai…

Acho que ele gostou de mim, pois me procurou incansavelmente nos meses seguintes na porta do meu trabalho. Em todas estas outras vezes em que ele foi atrás de mim, eu simplesmente iludia-o para uma próxima vez, que nunca mais aconteceu.

Mudei de emprego, de vida, de conceitos! Quando me perguntam como perdi a virgindade, sempre conto uma história diferente. Eu me divirto com isso. Ninguém precisa saber que minha primeira vez foi friamente calculada.

Fonte: Baseado na história de Simone S.

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