Nas últimas semanas nossa conversa havia despertado algo que estava adormecido. Até agora ele não sabia que eu o desejei no primeiro dia que o vi, no banco do carona no carro da minha amiga.

Lembro como se fosse hoje quando um gesto casual, de molhar os lábios com a língua, fez com que meus instintos de predadora ficassem em alerta e meu corpo reagisse de forma instantânea, repercutindo lá embaixo.

A partir daquele dia fomos nos aproximando e inevitavelmente surgiu uma amizade, o que fez o desejo adormecer, mas sabia que estava lá…

Nossas conversas eram sempre muito prazerosas e a confiança desenvolvida nos permitia falar sobre assuntos íntimos, sempre com muito respeito. Alguns davam margens para minha imaginação ir longe, mas sempre levando para o lado da brincadeira, mesmo tendo duplo sentido.

A reciprocidade fazia parte desses pequenos momentos que eram sempre muito especiais. Existia respeito e um limite que jamais poderia ser ultrapassado, tínhamos plena consciência disso.

E assim nossa amizade seguiu, mesmo quando fui embora, perdendo o convívio diário com meu amigo. A nossa sintonia era algo que me deixava intrigada.

Porém um dia, algo mudou todo o rumo. Depois de uma resposta com duplo sentido a uma brincadeira feita pelo Whatsapp, iniciou-se uma conversa semelhante a que sempre tínhamos, mas algo estava diferente… Confesso que isso me deixou excitada em alguns trechos, algumas confissões feitas de ambas as partes deram asas a imaginação. Sempre conscientes dos nossos limites.

Mantínhamos tudo no campo virtual e no campo da amizade fazíamos questão de deixar isso sempre bem claro. Só que não contávamos com as ironias do destino.

Nossas conversas revelaram muito de nós, dos nossos desejos, nossa intimidade. E no meio de tudo isso surgiu uma oportunidade para um curso em outro estado. Como nossa área de trabalho é semelhante, ambos nos inscrevemos. Outros colegas também se inscreveram e marcamos um encontro após o curso.

Quando cheguei, ele já estava lá. Era a primeira vez que nos encontrávamos pessoalmente depois de um longo tempo. A aula estava começando, então só nos cumprimentamos com o olhar.

Almoçamos com o pessoal do curso e acabamos descobrindo que só nos dois tínhamos conseguido a vaga.

Logo voltamos para a segunda parte do curso. Um pouco antes do intervalo recebi uma mensagem da minha amiga me avisando que ela precisou viajar e que não poderia me receber. Teria então que conseguir um hotel.

Conversei com meu amigo sobre a situação e ele sugeriu que eu ficasse no hotel com ele já que tinha sido reservado um quarto duplo e não haveria nenhum problema dividi-lo comigo, uma vez que tínhamos menos segredos. Ele sorriu, um sorriso lindo.

Achei a ideia ótima, pois o hotel era próximo ao curso. Resolvido isso, terminamos de assistir a aula e partimos para o hotel. Fizemos o check-in e subimos para tomar um banho e sair para jantar.

No quarto haviam duas camas de solteiro, o que achei bom, assim não correria risco. Mesmo sabendo que a nossa amizade era pautada em muito respeito, era melhor manter certa distância.

Estávamos nos preparando para descer quando começou a cair um temporal inesperadamente, com direito a raios e trovões. Resolvemos pedir algo e comer ali mesmo no quarto.

Após o jantar, ficamos conversando sobre o curso e trabalho, sempre evitando nossas conversas pelo WhatsApp, o que foi de forma natural.

Estávamos sentados no sofá conversando quando um relâmpago fez um barulho horrível que me fez fechar os olhos e logo depois uma trovoada que me fez pular no colo dele como uma criança, com as mãos nos olhos e a cabeça escondida no peito dele.

Ele me abraçou bem forte, pois percebeu que eu estava tremendo pelo susto que levei. O coração dele estava acelerado como o meu. Aos pouco fui me acalmando, após uma sequência de relâmpagos e trovões ensurdecedores.

Foi então que me dei conta que estava no colo dele, com os braços dele envolta do meu corpo. Senti sua respiração diferente… Suas mãos acariciavam minhas costas e meu cabelo ainda úmido. Senti vergonha por ter me comportado de forma tão infantil.

Lembrei que estava usando meu óculos (minha proteção), então levantei a cabeça e o olhei nos olhos. Estavam cheios de desejo. Engoli seco! Ele me pergunto se eu estava melhor, só consegui balançar a cabeça que sim.

Meu corpo começou a reagir ao dele, senti minha pele arrepiar e quando ele umedeceu os lábios com língua, senti escapar um gemido que acendeu meu corpo.

Fiquei tão constrangida que baixei os olhos e fiz menção de sair do colo dele, mas fui impedida. Meu corpo estava quente, podia sentir a alteração de temperatura. Meu rosto devia estar pra lá de vermelho. Ele levou as mãos até o meu rosto e tirou meu óculos.

Até tentei impedir, mas ele foi mais rápido e não consegui reagir. Queria, mas sabia que não podia. Estava hipnotizada. Queria que o tempo parasse. Sabíamos que estávamos a um passo de ultrapassar o limite imposto…

Quando abri os olhos, me perdi nos dele e o beijo aconteceu. No início tímido, calmo, sentindo um ao outro. Depois virou urgência e o beijo foi ficando intenso. Finalmente nos entregamos ao desejo. A partir dali não teria mais volta, não tínhamos força para parar. Precisávamos um do outro. Era o nosso momento, talvez o nosso único momento.

Suas mãos urgentes passeavam pelo meu corpo e as minhas pelo dele. Estava totalmente entregue a luxúria do momento. Ao me encaixar melhor em seu colo, senti ele duro entre minhas pernas. Gemi com prazer ao sentir aquele contado tão desejado, mesmo através das roupas.

Tirei a blusa dele, precisava tocá-lo, sentir o calor da sua pele, seu sabor. Comecei a desenhar seu corpo com minha língua e lábios e sentir cada centímetro. Brinquei com seu peito, fui descendo em direção ao meu desejo, sem pressa degustando cada centímetro daquele abdômen.

Sentia a sua vibração cada vez que minha boca o tocava, isso me deixa ainda mais excitada. Eu não tinha pressa, queria usufruir daquele momento, pois sabia ser único… Não perderia nenhum segundo com precipitações adolescentes. A maturidade nos traz essas vantagens…

Assim continuei o caminho com minha língua, lábios, dentes, unhas… Sim, uns arranhões com a intensidade certa provocam uma sensação incrível. Ouvi então seu gemido. Parei e o olhei! Que visão maravilhosa! Ele mordia os lábios se contendo, aproveitando tudo o que eu oferecia. Comecei a tirar o cinto.

Desabotoei a calça e abri o zíper com cuidado. Desta vez o fio de cabelo não ficaria preso no zíper. Já podia vislumbrar o motivo da minha boca estar salivando. Comecei outra tortura pelos pés, bem devagarinho… Ora perna direita, ora esquerda enquanto minha boca trabalhava. Quando cheguei ao joelho comecei o processo de libertação dele.

Foi lindo vê-lo pronto. Ereção perfeita, digno de ser venerado. Lambi os lábios e mordi para conter minha ansiedade de tê-lo inteirinho na minha boca. Terminei de tirar a peça para não me atrapalhar. Vi que ele me observava com aquele sorriso lindo.

Cheguei na sua virilha, brinquei seus testículos. Estava muito perto. O objetivo era dar prazer, então ficava atenta as reações para saber se ele estava gostando. Quando tinha dúvidas, pedia seu consentimento com o olhar.

Deixei minhas mãos acariciarem toda aquela ereção, subindo e descendo, sentindo o pulsar, a cabecinha úmida. Minha língua iniciou a subida por toda a extensão, depois desceu, deixando-o todo úmido. Assopradinhas, alternando com o calor da minha língua, alternava a pressão…

Coloquei ele inteirinho com minha boca bem devagarinho, sentindo ele preenchendo todo espaço. Deixei apenas que meus lábios o tocassem. O contraste da maciez dos meu lábios contra a rigidez do membro dele provocava uma sensação que mexia lá embaixo.

Com ele todo acomodado em minha boca comecei a degusta-lo com movimentos lentos. Direcionei para que ele tocasse a parte interna da minha bochecha para ele sentir o macio e a umidade. Lábios fazendo a pressão exata para proporcionar maior prazer.

Ele segurou meus cabelos e me indicou a velocidade desejada. Gemia, metia em minha boca. Eu queria prolongar aquele prazer mútuo. Então acelerei o meu ritmo e ele se entregou.

Ora estava inteiro dentro da minha boca, ora só a cabecinha enquanto dava leves mordidinhas, quase imperceptíveis. Apertava meus lábios para que sua sensação fosse maior enquanto eu o engolia…

Ele já estava mostrando sinais que o gozo estava perto, crescendo ainda mais na minha boca. Pulsando, aumentei o assim ele começou as estocadas na minha boca. Até que anunciou o seu gozo.

Eu me preparei para recebe-lo! Logo o senti vibrando, derramando todo dentro da minha boca. Mamei com prazer, suguei até que seus espasmos cessassem. Até quando não havia mais nada. Depois o tirei da minha boca, dei leves beijinhos.

Ele me puxou, ofegante ainda e me beijou, selando um momento único e especial. Só nosso! Eu havia conseguido. Recostei em seu peito ouvindo o coração ir desacelerando lentamente e me sentia realizada.

Sentir o prazer dele, seu gozo, seus gemidos por mim foi maravilhoso e inesquecível. Era o desejo dele e eu não podia negar. Como poderia se eu o desejei no primeiro dia que o vi?

O que aconteceria a partir dali ? Não sei, somente aquele momento importava. Sabia que logo o muro seria reconstruído impondo o limite entre nós dois. Mas não queria pensar no depois…

Conto erótico enviado por seguidora anônima.

Acho excitante este conto que separamos? Tem mais e vou te convidar a ler mais um: Amor e natureza

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